SPECULUM – REFLEXÕES

Tag: ilusão

  • Shayegan (DSAPP) – o mundo é um imenso túmulo (Khayyam)

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    (…) O que importa para nós se este mundo é acidental ou original (mohads, qadîm) , uma vez que, para onde estamos indo, ambos não têm sentido; o que importa para nós, também, se o mundo está disposto a atender aos nossos desejos ou não, ou se vivemos cem anos ou mais, uma vez que…

  • Ato-Potência

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    Ato puro é o Ser como pura Existência. O Ser da lógica, o ser que é dito de tudo, não é essa Existência absoluta, e a passagem daquele para este não é garantida pelo que é chamado de argumento ontológico. Não é porque penso que o Ser lógico é infinito1 que ele existe como tal…

  • Metafisica Oriental

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    RENÉ GUÉNON — A METAFÍSICA ORIENTAL (1939) Texto integral em português O que é a metafísica? Por que oriental? -…la metafísica pura, al estar por esencia fuera y más allá de todas las formas y de todas las contingencias, no es ni oriental ni occidental, es universal. Son sólo las formas exteriores de las que…

  • Maya

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    René Guénon — Estudos sobre o Hinduismo MÂYÂ Publicado en E. T., de julio-agosto de 1947 M. A. K. Coomaraswamy ha hecho observar recientemente1 que es preferible traducir maya por “arte” antes que por “ilusión” como se hace lo más habitualmente; esta traducción corresponde en efecto a un punto de vista que uno podría decir…

  • Schuon (FSRMA) – Sobre os traços de Mâyâ

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    Mâyâ não é apenas a “ilusão universal”, é também o “jogo divino”. É a grande teofania, a “revelação” de Deus “em si mesmo e por si mesmo”, como diriam os sufis. Mâyâ é como um tecido mágico cuja urdidura vela e cuja trama revela; um intermediário quase elusivo entre o finito e o infinito —…

  • Schuon Maya

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    Original La divine Maya , qui est à la fois métacosmique et cosmique, comporte essentiellement les puissances ou fonctions suivantes : d’abord la fonction de séparation ou de dédoublement, — à commencer par la scission en sujet et objet, — dont le but est la production d’un plan de manifestation pour les deux fonctions consécutives,…

  • Schuon Maya

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    Frithjof Schuon — Olhares sobre os Mundos Antigos Sobre os traços de Mâyâ — resumo –Mâyâ, ilusão universal, mas também “jogo divino” –Do “porque e do “como” da projeção do “jogo divino” segundo os sufis –Que pode querer dizer “Mâyâ é inexplicável” –Do lado ininteligível — e em um sentido absurdo — de Mâyâ –Fonte…

  • Evola Ilusão

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    DOUTRINA DO DESPERTAR — A CONSCIÊNCIA SAMSARICA ILUSÃO Já indicamos que as duas primeiras verdades dos árias, se referindo especialmente à doutrina da sede e do fogo, podem não resultar diretamente evidentes ao homem moderno. Este não pode compreendê-las plenamente senão em momentos críticos especiais, porque a vida que conduz habitualmente é como exterior a…

  • Coomaraswamy (Tempo) – Ilusão

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    Así pues, es de la verdad relativa del nombre-y-la-forma de lo que el Comprehensor se libera (namarupad vimuktah, [wiki]Mundaka Upanixade[/wiki] 3.2.8); aunque sea una verdad válida para los propósitos prácticos, es una falsedad o una irrealidad (anrtam) cuando se compara con la «Verdad de la verdad, la Verdad absoluta, y es por esta falsedad por lo…

  • Schuon (EPV) – Véus Divinos e Humanos

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    Os véus sao divinos ou humanos, sem falar dos velamentos que as outras criaturas representam ou experimentam. Em nosso cosmo, os véus divinos são as categorias existenciais: o espaço, o tempo, a forma, o número, a matéria; em seguida, as criaturas com suas faculdades e, também, num plano bem diferente, as revelações com suas verdades…

  • Schuon (EPV) – Multiplicidade Véus

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    Frequentemente, fala-se de uma profusão de Véus, o que evidencia a complexidade do velamento ou, mais precisamente, os graus ontológicos e existenciais e, também, do ponto de vista humano, o caráter provisório e não-irremediável da separação. A pluralidade do Véu promete um movimento progressivamente acolhedor ou, pelo contrário, faz temer um movimento inverso, de exclusão…

  • Ibn Arabi (SP) – Da Sabedoria Luminosa no Verbo de José

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    IBN ARABI — SABEDORIA DOS PROFETAS A sabedoria luminosa espalha sua luz na Presença imaginativa (hadrat al-khayal), e esse é o primeiro começo da inspiração (al-wahi) nos homens da Assistência Divina (ou seja, nos enviados e profetas). ‘Aïshah (a esposa do Profeta) — que Deus esteja satisfeito com ela! — disse: “O primeiro sinal de…

  • Ramakrishna: Grande Ilusão

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    Deus criou o mundo em um jogo, por assim dizer. Isso é chamado de Mahâmâyâ, a Grande Ilusão. Portanto, é preciso refugiar-se na Mãe Divina, o próprio Poder Cósmico. Foi Ela que nos prendeu com os grilhões da ilusão. A compreensão de Deus só é possível quando esses grilhões são cortados…. No noroeste da Índia,…

  • Shayegan (DSHS) – Amor e Maya

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    Vemos que as duas noções identificadas por Dârâ como Amor teofânico no Islã e ilusão cósmica (mâyâ) no Advaita conotam a função bidimensional de uma imaginação criativa que, no Islã, é, por um lado, cosmogônica como uma imaginação “essencial”, mas também se apresenta como um véu inserido entre o criador e a criatura, como as…

  • Hulin (QIM): ignorância (avidya)

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    O que é ignorância metafísica? Por “ignorância metafísica” estamos traduzindo — de forma muito aproximada e, portanto, provisória — o termo sânscrito avidyâ, que significa literalmente “não conhecimento” ou “ausência de conhecimento”. Mas de que conhecimento estamos falando aqui, e em que sentido, para quem, sob quais condições e com quais consequências ele é considerado…

  • Ratié (IRSA:Intro:III.4) – maya e equívoco

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    Os filósofos de Pratyabhijñā apresentam esse conhecimento errôneo (moha, equívoco), que também é aturdimento ou confusão, como o desdobramento de māyā — um termo que, por falta de uma palavra apropriada em francês, desisti de traduzir. De acordo com os dois śivaítas, māyā é certamente uma questão de aparência, uma vez que é o poder…

  • Silburn (Hermes1:63) – véu da dualidade

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    No Xivaísmo, o Senhor, a fim de ocultar sua Essência luminosa, esconde livremente sua autonomia, bem como sua consciência, com a ajuda da energia da grande Ilusão (mahā-māyā) e faz aparecer em seu próprio Si homogêneo, como espaço, uma limitação que se estende a todos os seres. Ele encolhe e cristaliza suas energias de liberdade…

  • Silburn (Hermes1:141-144) – as energias divinas

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    Em Paramaśiva — o Todo indiferenciado e indescritível — Śiva está indissoluvelmente unido à energia, mas esta, no curso da manifestação, parece se separar dele para assumir aspectos cada vez mais distintos e determinados. A energia livre traz à tona as outras energias que ela ainda contém indivisivelmente dentro de si, revelando cada uma por…

  • Dyczkowski (MDDV:79-80) – criação e maya

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    Quando o poder da ser/estar-ciente (awarenesss) dá origem a um senso de separação entre sujeito e objeto, com todas as limitações consequentes que impõe a si mesmo, este poder é chamado de ‘Māyā’. Como Māyā, encobre a consciência (consciousness) e obscurece o ser/estar-ciente do sujeito individual de sua unidade essencial. Enquanto o Vedānta não dualista…

  • Dyczkowski (MDDV:37-39) – absolutez do absoluto

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    O Śaiva absolutista rejeita qualquer teoria que sustente que o universo é menos do que real. Do seu ponto de vista, uma doutrina de duas verdades, uma absoluta e outra relativa, põe em risco o próprio fundamento do monismo. A abordagem Śaiva da Caxemira é integral: tudo tem um lugar na economia do todo. É…