Considera-se que o centro vital corresponde ao menor ventrículo do coração. E fica claro que este ventrículo (no qual reencontramos aliás a ideia de “pequenez”, que examinamos a propósito do grão de mostarda) adquire uma significação inteiramente simbólica quando transposto além do domínio corporal. Mas deve ficar bem entendido que, como todo simbolismo tradicional verdadeiro e autêntico, ele se fundamenta na realidade, em virtude de uma relação efetiva existente entre o centro considerado no sentido superior ou espiritual e o ponto determinado do organismo que lhe serve de representação. (Guénon)