O primeiro critério da espiritualidade é que o homem manifeste sua consciência da incomensurabilidade entre o Real e o ilusório, o Absoluto e o relativo, Deus e o mundo.
O segundo critério é que o homem manifeste sua eleição do Real: que compreenda a necessidade imperiosa de uma adesão ativa ao Real; e, portanto, de uma relação concreta, operativa e salvadora com Deus.
O terceiro critério é que, sabendo que o Real é o Bem Supremo e que, por conseguinte, contém e projeta todas as belezas, o homem se conforme a elas com toda sua alma; pois o que sabe que é perfeito, e o que quer alcançar, deve também sê-lo; e o que o é pela virtudes e não de outro modo. (Schuon PP)