Ilha colonizada no final do século X por escandinavos, em sua maioria islandeses, sob a liderança de Érico, o Vermelho. Fundaram duas colônias: a oriental (onde se edificou a catedral, em Gardar, um mosteiro agostiniano, um convento de monjas beneditinas e 12 igrejas paroquiais) e a ocidental (em torno da moderna God-thaab). O Cristianismo foi aceito desde muito cedo e os groenlandeses prosperaram, ampliando os conhecimentos de navegação mais para oeste até Vinland e mantendo um contato firme e permanente com a Islândia e a Noruega. Em 1261 aceitaram a soberania norueguesa.

A deterioração das condições climáticas atraiu os esquimós para o sul e tornou a existência dos escandinavos cada vez mais precária. Em meados do século XIV, a colônia ocidental tinha entrado em colapso e as comunicações com a Noruega tornaram-se esporádicas. Parece provável que alguns sobreviventes tenham logrado manter-se até fins do século XV e possivelmente até a primeira década do século XVI; mas a Groenlândia pedia recolonização no começo do período moderno. Uma combinação de frio crescente, ataques esquimós e indiferença norueguesa pôs fim a um dos mais denodados e impressionantes esforços de colonização da Idade Média. (DIM)