Haoma

Ao falarmos da “Árvore do Mundo”, mencionamos em especial, entre suas diferentes figurações, a árvore Haoma da tradição avéstica. Esta (e mais precisamente o Haoma branco, árvore “paradisíaca”, já que a outra, o Haoma amarelo, é apenas um “substituto” posterior) tem uma particular relação com seu aspecto de “Árvore da Vida”, pois o licor que dela se extrai, também denominado haoma, é a mesma coisa que o soma védico. [Guénon]


Na tradição avéstica encontra-se um equivalente com as duas árvores Haoma, a branca e a amarela, uma celeste (ou antes “paradisíaca”, visto crescer no topo da montanha Alborj) e outra terrestre; a segunda aparece como “substituta” da primeira para a humanidade afastada da “morada primordial”, do mesmo modo que a visão indireta da imagem é um “substituto” da visão direta da realidade. [Guénon]

Índia e China