A pobreza é não apegar-se, na existência, nem ao sujeito nem ao objeto.
Mas aquele que na oração não busca nada terreno, de modo que o é indiferente o ser esquecido pelo mundo, e que além do mais não busca nenhuma sensação, de modo que o é indiferente não receber nada sensível, aquele tem a verdadeira pobreza e não se o pode seduzir.
Na verdadeira pobreza não resta mais que a existência pura e simples, e esta é em sua essência Ser, Consciência e Beatitude. Na pobreza não resta ao homem mais que o que é, logo tudo o que é. (Schuon PP)