Númeno é o aspecto subjetivo do fenômeno, que é o aspecto objetivo do númeno; o primeiro negativo, o último positivo.
Os fenômenos não podem ter existência aparente além do númeno, cuja objetivação eles são como aparência.
O númeno não tem existência, aparente ou não aparente, a não ser como um conceito.
Portanto, não tendo nem ser nem não-ser, o “Númeno” representa a ausência total de ambos como objetos de cognição, permanecendo como um símbolo verbal que representa a fonte e a origem da própria conceitualidade — o que, é claro, inclui toda a cognição possível.
E é inconcebível porque a conceitualidade não pode conceber sua fonte.
Nota: Parece, portanto, que o termo ‘noumenon’ pode ser usado como a contraparte de ‘fenômeno’ ou para indicar a fonte não-objetiva de toda a cognição, de acordo com o contexto. A verdadeira contraparte de ‘fenômeno’ é apenas ‘não-fenômeno’, cuja negação mútua é a ausência conceitual de não-fenômeno — que é o Númeno.