Quando o contato é feito, por meio de um interruptor, a corrente elétrica flui, a linha fica instantaneamente “viva”, a resistência se torna quente e há luz.
Quando o contato é interrompido, a corrente não flui mais, a resistência esfria, há escuridão e a linha fica “morta”.
A corrente elétrica é o que está implícito em “prajna” no que diz respeito aos seres sencientes: é o ato da ação, a vivência da vida.
Ninguém sabe o que é eletricidade, ninguém sabe o que é prajna: ambos os termos são apenas nomes dados a conceitos que procuram descrever em linguagem dualista uma “energia” básica que permite que aparência apareça e que ser seja.
Quando o contato é feito, nós o conhecemos como “luz” e como “vida”; quando o contato é interrompido, nós o conhecemos como “escuridão” e como “morte”. Mas a fonte de “energia” permanece intacta e intangível.
Somos a resistência quente e a luz, a resistência fria e a escuridão – ou a própria corrente vital?