Quanto à dignidade de quem tenha sido reintegrado pela « Arte », as expressões dos textos são rigorosas: Zósimo chama à raça dos Filósofos « autónoma, imaterial e sem rei » assim como, também, « guardiães da Sabedoria dos Séculos ». É superior ao destino: « Superior aos homens, imortal », diz Pebechio do seu Mestre. « Livre e dono da Vida » tendo « poder para comandar naturezas angélicas », será a tradição posterior até Cagliostro. Plotino tinha falado já da temeridade daqueles que entraram no mundo, ou seja, que adquiriram um corpo, o que, como veremos mais adiante, tem uma relação com um dos significados da queda; e Agripa fala do terror que incutia o homem no seu estado natural, quer dizer, antes de, por causa da sua queda, em lugar de produzir medo, o próprio homem se submeter ao medo: « Este temor que é como a marca de Deus impressa no homem, faz com que todas as coisas lhe estejam submetidas e o reconheçam como superior », como portador do « carácter, chamado Pahard pelos cabalistas, e mão esquerda, e espada do Senhor ». [Julius Evola Tradição Hermética (JETH)]
Zózimo
TERMOS CHAVES: ciências sagradas