Basílio escapou até à investigação científica mais acirrada. Eis porque. Em um vivente, é altamente improvável, mesmo quando, lhe recusando qualquer espécie de iniciativa, se queira que ele esteja submetido apenas as leis estatísticas da moda, é quase impossível, então, que ele se encontre em um dado momento, no lugar preciso onde o cientista observará. Aliás, no exame radiográfico, mesmo com os meios mais modernos de exploração de imagens, mal o distinguiria-se de um coágulo de sangue ou de um minúsculo cálculo; mais também é duvidoso que ele seja opaco ao raio X, e enfim sua extrema mobilidade impede toda fotografia. No cadáver, ele não é encontrado. Se no momento da morte, ele se reabsorve ou se ele deserta, e para qual asilo, disto ninguém ainda sabe nada, nem mesmo ele, parece.
Mais nós que experimentamos o método patafísico dito experimentação pelo absurdo, declaramos: Se negas Basílio, Basílio te renegará. E é muito provável que fragmentes-te completamente.