— GNOSIS
René Guénon: «Dictionnaire de René Guénon»:
Este termo sânscrito de Jnana significando Conhecimento, é, com a Luz inteligível, um dos elementos do segundo envelope (vijnanamaya-kosha) do “Si Mesmo”. Jnana é igualmente, enquanto Faculdade do conhecimento, e sobre tudo conhecimento ele mesmo ou mais exatamente tornado tal pelo viés do “Olho do conhecimento” ou Intuição Intelectual (Jnana-chak-shus), e estreita relação com sattwa, o primeiro dos três gunas. quer dizer qualidades ou atribuições essenciais de cada ser enquanto existe no seio da Manifestação universal, e que, em função do Equilíbrio ou desequilíbrio destas atraibuições entre elas, lhe confere sua determinação específica. Por outro lado, a Tradição considera que Jnana pode ser uma Via (marga) da Realização Espiritual ou um Yoga, assim como o Karma (Ação) ou a Bhakti (devoção), e se torna então Jnana-marga (a via do Conhecimento), uma via de Conhecimento puro, a única que, precisemos pois isto é fundamental, pode permitir alcançar à meta final posto que Bhakti e Karma, segundo a tradição de Shankara à qual evidentemente se liga Guénon, “têm todavia um papel preparatório, as vias correspondentes, diz ele, não conduzindo senão a um certo ponto, mas tornando possível a obtenção do Conhecimento para aqueles cuja natureza não seria apta diretamente e sem uma preparação”. As iniciações, que se nemeiam por neologismo “jnanicas”, se dirigem portanto particularmente aos brâmanes que são geralmente de caráter “sattwico” e apresentem por este aspecto as qualidades requeridas para se engajar na “via do Conhecimento”.
Se notará a interrogação de Guénon, que permanece duvidoso da existência no Ocidente, mesmo na Idade Média, de uma iniciação propriamente “jnanica”, que deveria corresponder a uma iniciação sacerdotal, levando em conta no entanto o fato que as organizações iniciáticas que estiveram em contato com as Ordens religiosas, possuíam um caráter “bhaktico” muito acentuado, e naturalmente a presença muito importante das iniciações artesanais de natureza “karmica”, dita de terceira função.
-*O HOMEM E SEU DEVIR SEGUNDO O VEDANTA
-**VIII, “MANAS OU O SENTIDO INTERNO; AS DEZ FACULDADES EXTERNAS DE SENSAÇÃO E DE AÇÃO”
-**IX, “AS ENVOLTURAS DO SI MESMO”
-*SIMBOLISMO DA CRUZ
-**V, “TEORIA HINDU DAS TRÊS GUNAS”
-*INICIAÇÃO E REALIZAÇÃO ESPIRITUAL
-**XVIII, “AS TRÊS VIAS E AS FORMAS INICIÁTICAS”
Frithjof Schuon: SER HOMEM É CONHECER
-*O homem pode conhecer, querer, amar. Conhecemos a Deus distinguindo-o do que não é Ele e reconhecendo-o no que testemunha dEle; queremos a Deus realizando o que conduz a Ele e abstendo-nos do que dEle afasta; e amamos a Deus amando conhecê-lo e realizá-lo e amando o que testemunha dEle, a nosso redor e nós mesmos.
-**Sendo Deus tudo o que é, devemos conhecê-lo, ou amá-lo, com tudo o que somos; a qualidade do Objeto apela a do sujeito. “Conhecer” a Deus é ter dEle uma consciência a mais perfeita possível; “amar” a Deus é tender até Ele da maneira mais perfeita possível. Schuon Pérolas Peregrino
-*GNOSIS
LA PUERTA: A AQUELLOS QUE EN LA IGLESIA, OSAN NEGAR Y DENUNCIAR LA “GNOSIS”