Todo profeta, sem exceção, desde Adão até o último, busca portanto [suas luzes] no tabernáculo do Selo dos profetas; se a argila deste último foi formada segundo àquela dos outros, ele não estará nela menos presente por sua realidade espiritual, em conformidade com a palavra [de Maomé]: “Eu fui profeta quando Adão ainda estava entre a água e a argila”. Qualquer outro profeta só se tornou tal quando foi desperto para sua função. Da mesma maneira, o Selo dos santos era santo, “quando Adão ainda estava entre a água e argila”, enquanto que os outros santos só se tornaram santos depois de terem realizado as condições da santidade, que são a assimilação das Qualidades divinas decorrentes do aspecto de Deus que se exprime por Seus Nomes o Santo, o Louvado [al-wali, al-hamid, este último designando o protótipo das qualidades positivas do criado]. O Selo dos enviados se associa portanto, com relação a sua santidade, ao Selo dos santos, da mesma maneira que os outros enviados e profetas se associam à ele. Pois ele é ele-mesmo simultaneamente o santo (al-wali), o enviado (ar-rasul) e o profeta (an-nabi). Quanto ao Selo dos santos, ele é o santo, o herdeiro (al-warith) que busca na origem, aquele que contempla todos os níveis…