Banhado em sangue por nove meses completos, o embrião se alimenta do sangue do útero. No final. Ele sopra nele; que? Não exige! O corpo é elaborado da maneira que eu disse; e a alma? Não pergunte! de cabeça para baixo, o homem sai do ventre; barro sangrento ele se destaca. Em lágrimas, aqui ele é recém-nascido no peito. Então ele entra na infância febril: da criança não espere constância! Estranho, ele se aventura na juventude: este é um ramo da loucura. Seu intelecto está estragado pela idade: o velho amoroso não pede felicidade! Despreocupado, ele afunda sob a terra: da alma pura não recebe perfume. O prisioneiro deste vício com múltiplas voltas morre sem ter encontrado a alma e volta ao nada. Desprovido da alma previdente, como você se atreve a se chamar de homem? O homem não é apenas uma mistura de água e barro; ele também é mistério divino e alma pura. Cem universos cheios de anjos, diante de uma gota de semente, como eles se curvariam? Seu desejo não é suficiente, ó punhado de terra, para que de terra, você se torne uma alma pura. O homem, este produto da semente em busca da alma, deve sofrer tormentos incuráveis. O suporte para esta empresa? Errância. O bálsamo para essa dor? A própria dor. Da semente original até aqui, veja como é longa a estrada! O coração requerido pela Busca está, até a Ressurreição, loucamente bêbado. Seu espírito, este peregrino, de tormentos na Busca não tem descanso nem de dia nem de noite. Ele corre implacavelmente antes da morte para substituir a alma pelo corpo, para ganhar o corpo pela alma. O que importa aqui embaixo é o esforço do seu espírito; que este, nem por um segundo, se desvie do Caminho! Uma hora de sua atenção vale mais do que setenta anos de devoções! Seu espírito, este peregrino, de aflição pende de cabeça para baixo, como a aldrava na porta. É sem informação do começo: sem explicação do fim. Seu coração está sem notícias dos que se foram; sua alma, sem vestígios daqueles enterrados sob a terra. De tantas caravanas, nem a menor poeira no horizonte; de todo esse barulho, não apareceu um homem cuja impiedade ou fé fossem completas, cuja dor ou remédio fossem completos. Nem uma cabeça no horizonte, nem um caminho visto; na estrada a cada passo, um buraco aberto. Nenhum conselho eficaz comprovado; nenhum preceito sem lembrete da falta. Homens no tumulto da imprudência, todos lutando com causa e efeito. Cem mil seres reunidos, todos ocupados saqueando o mundo.