Um cão imundo repousava sobre o peito de um sheik, que nada fazia para preservar suas vestes do sujo animal. Alguém lhe disse: “Ó tu que és recomendável por tua devoção! por que permites o contato desse cão vadio?” — “Este cão”, respondeu o sheik, “é imundo, como bem podes ver; mas na realidade igual impureza existe de modo não evidente em meu interior: o que nele se manifesta exteriormente em mim está escondido. Se meu interior é como o exterior do cão, como poderia sentir aversão pelo que ME é tão semelhante? Quando teu caminho está obstruído, o que importa que seja uma montanha (koh) ou uma palha (kah) o que te detém?”