Categoria: Ibn Arabi
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Izutsu (ST:68) – Perplexidade
Como o capítulo anterior deixou claro, na concepção de Ibn Arabi, a única atitude correta do homem em relação a Deus é uma unidade harmoniosa composta de tanzîh e tashbîh, que é realizável somente com base na intuição mística do “desvelamento”. Se o homem seguir a direção da Imaginação que ainda não foi iluminada pela…
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Izutsu (ST) – Absoluto
Volviendo a la historia interrumpida de Noé, el tipo de tanzîh que éste simboliza es una actitud propia y característica de la Razón. al-Qashani lo llama «tanzîh por la Razón» (al-tanzîh al-‘aqliy). La Razón, por naturaleza, se niega a admitir que lo Absoluto aparezca en una forma sensible. Pero de este modo pasa por alto…
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Izutsu (ST) – Consciência do Absoluto como Deus Próprio
O primeiro é o estágio em que o homem se torna consciente do Absoluto como seu Deus. Se da Essência Divina fossem abstraídas todas as relações (ou seja, os Nomes e Atributos), ela não seria um Deus (ilah). Mas o que atualiza essas (possíveis) relações (que são reconhecíveis na Essência) somos nós mesmos. Nesse sentido,…
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Izutsu (ST) – Enoque
El segundo tipo de tanzîh representa el límite más extremo de «substracción» (tajrid) y atribuye a lo Absoluto el grado más alto de transcendencia. Según Ibn Arabi, el profeta Enoc era, literalmente, una encarnación de dicho tanzîh. En su descripción de la mitológica figura de Enoc como símbolo de este tipo de tanzîh, al-Qashani dice:…
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Izutsu (ST) – Mundo Manifestação
O conhecimento de que todo o mundo criado não é outra coisa senão uma auto-manifestação do Absoluto pertence ao segundo estágio, que é descrito por Ibn Arabi nos seguintes termos: Após o primeiro estágio, vem o segundo, no qual a experiência da ‘revelação’ o faz perceber que é o próprio Absoluto (e não o mundo)…
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Izutsu (ST) – Noé
De todos los profetas que precedieron a Muhammad en el tiempo, Ibn ‘Arabî menciona a Noé como representativo de la actitud de tanzîh. Es significativo que Ibn ‘Arabî titule el capítulo de los Fusûs en que menciona a Noé «la sabiduría transcendentalista (bikma subbûhiyya) encarnada en el profeta Noé» . Según el Corán, en una…
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Izutsu (ST) – Sufismo e Taoismo
Com o subtítulo “Um estudo comparativo dos principais conceitos filosóficos”, este livro é dividido em duas partes. A primeira é um estudo do pensamento de Ibn Arabi, com base em um de seus grandes comentaristas e exegetas, Qashani. A segunda parte examina cuidadosamente a tradição taoista de Lao Tzu e Chuang Tzu. No final do…
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Izutsu (ST) – Tanzih e Tashbih
Bajo este nuevo enfoque, Ibn ‘Arabî denomina los aspectos oculto y autorrevelador tanzîh y tashbîh, respectivamente. Son dos términos clave tomados de la terminología teológica del Islam tradicional. Ambos términos desempeñaron un papel sumamente importante en la teología desde los tiempos más remotos de su formulación histórica. Tanzîh (del verbo nazzaha, literalmente «proteger algo de…
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Izutsu (ST) – Unificação
Sólo cuando uno combina tanzîh y tashbîh en su actitud puede ser considerado como «verdadero conocedor» (arif) de lo Absoluto. No obstante, Ibn Arabi pone una condición a esta afirmación, a saber, que uno no debe intentar realizar esta combinación sino de manera general y no específica, ya que es imposible hacerlo de otro modo.…
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Chodkiewicz (MCOR) – literalidade das escrituras
A soberania absoluta da letra, à qual, como vimos, o próprio Profeta está sujeito, é demonstrada por muitas passagens em suas obras. Assim, tendo aludido no Futuhat ao versículo Wa huwa ma’akum aynamâ kuntum (“E Ele está com você onde quer que você esteja”, Cor. 57:4) usando inadvertidamente haythumâ — que tem o mesmo significado…
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Ibn Arabi – O livro da filiação espiritual
in Ibn ArabiEL LIBRO DE LA FILIACIÓN ESPIRITUAL (Traductor: Ângel Almazán de Gracia; segue algumas de suas anotações) O texto de Ibn Arabi deixa claro que os rituais de iniciação em ordens esotéricas regulares não têm utilidade se não houver qualificação pessoal necessária para que a baraka (influência espiritual) da iniciação seja eficaz no iniciado. E essa…
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Meddeb – Ibn Arabi sobre a Imagem
in Ibn ArabiUNA de las cuestiones principales planteadas a la mística se refiere a la imagen. ¿De qué manera formular lo que nos rebasa? ¿Según qué criterios se puede traducir en los términos de lo visible la experiencia que tiene como horizonte lo invisible? ¿Cómo dar cuenta de lo irrepresentable? ¿A partir de qué analogías describir al…
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Ibn Arabi – Livro da Árvore e dos Quatro Pássaros
in Ibn ArabiO Livro da Árvore e dos Quatro Pássaros Risalat al-ittihad al-kawni Uma tradução excelente em francês feita por Denis Gril e publicada pela Deux Océans. Trata-se segundo o prefácio de Gril de um dos tratados menores de Ibn Arabi, ainda inédito no Ocidente. Escrito em prosa rimada, segundo a preferência do autor, encanta pelo ritmo…
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Corbin (Ibn Arabi) – O «Campo» da Imaginação
A doutrina da Imaginação em sua função psico-cósmica reveste um duplo aspecto: um aspecto cosmogônico, até teogônico (a «teogonia» dos Nomes divinos), a respeito do qual se deverá ter conta que se a ideia de «gênese» é aqui estranha a qualquer ideia de cratio ex nihilo, ela se diferencia igualmente da ideia neoplatônica de emanação;…
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Corbin (Ibn Arabi) – Dialética de Amor
De todos os mestres do sufismo, Ibn Arabi é (com Ruzbehan de Shiraz) um daqueles que levaram mais longe a análise dos fenômenos do amor; pôs em obra uma dialética muito pessoal, eminentemente própria a nos fazer descobrir qual é o deleite da devoção total professada pelos «Fiéis do Amor». Do que aqui esboçamos, surge…
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Ibn Arabi
in Ibn ArabiAbu Bakr Muhammad ibn al-Arabi — IBN ARABI (1165-1240) Site (quase) oficial: IBN ARABI SOCIETY. Associação voltada à divulgação dos trabalhos de e sobre IBN ARABI. O sufi Abu Bakr Muhammad ibn al-Arabi, da tribo árabe de Hatim at-Tai, nasceu no ano de 560 da hégira (o ano 1165 da era cristã) em Murcia na…
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Chattick (SDG:xxii-xxiii) – Modos de Conhecimento
Conforme já observado, Ibn Arabi vê três caminhos básicos para obter conhecimento: aceitação de relatos, investigação racional e revelação. RELATOS são tudo o que nos é transmitido por outras pessoas. Ao avaliar a confiabilidade dos relatos, precisamos observar a fonte e a cadeia de transmissão. Os relatos provenientes de Deus por meio de cadeias confiáveis…
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Chattick (SDG:xxi-xxii) – Tanzih e Tashbih
De um ponto de vista, o wujud pertence estritamente a Deus, e tudo que não seja Deus é inexistente. Não é possível fazer comparações entre o que é e o que não é. Simplesmente não há uma medida comum. Esse é o ponto de vista de tanzih ou declaração de INCOMPARABILIDADE, e foi fundamental para…
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Chattick (SDG:xix-xxi) – Existência e Inexistência
Falar de Deus em termos de nomes é empregar a terminologia-chave do Alcorão e do Hadith, mas Ibn Arabi também adota termos que entraram na civilização islâmica a partir da herança grega e foram refinados e ampliados por gerações de filósofos e teólogos. Provavelmente o mais importante deles é wujud, que normalmente é traduzido como…
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Chittick (SDG:xvii-xix) – nomes e atributos divinos
Deus é um nome que tem dois significados básicos. Em um sentido, denota a ESSÊNCIA, que é a realidade suprema que é a fonte de todas as outras realidades. A Essência não pode ser conhecida em termos positivos. O conhecimento humano da Essência equivale a um reconhecimento de que a Essência existe e de que…