Categoria: William Shakespeare
-
Paul Arnold (1909-1992)
Embora referenciado por seus estudos do Movimento Rosa-Cruz e de suas influências na arte e literatura renascentista, em especial Shakespeare, inclusive muito citado pelo tradicionalista Martin Lings, meu amigo e pesquisador Antonio Carneiro aportou esta contribuição, retirada de uma das obras da notável Frances Yates: As últimas obras de Shakespeare — uma nova interpretação, Frances…
-
Hamlet
A história de Hamlet, que é uma vingança ritual a ser exercida após o assassinato de um pai, deveria ser um modelo de realização pela ação. Mas aborta, em consequência do caráter do herói, oposto à tarefa que deveria ser sua. Esse filho de rei, antigo estudante da Universidade de Wittenberg, é um neurastênico excepcionalmente…
-
Shakespeare (A Tempestade:IV,1): Somos feitos da matéria dos sonhos
PRÓSPERO — Pareceis, caro filho, um tanto inquieto, como quem sente medo. Criai ânimo, senhor; nossos festejos terminaram. Como vos preveni, eram espíritos todos esses atores; dissiparam-se no ar, sim, no ar impalpável. E tal como o grosseiro substrato desta vista, as torres que se elevam para as nuvens, os palácios altivos, as igrejas majestosas, o próprio globo…
-
Shakespeare (Romeu e Julieta) – mais dou, mais tenho
Minha generosidade é tão ilimitada quanto o mar, Meu amor é tão profundo; quanto mais eu dou a você, mais eu tenho, pois ambos são infinitos. Shakespeare (Romeu e Julieta, II. 133)
-
Paul Arnold (Shakespeare:93-99) – Trabalhos de Amor Perdidos
Mais pour nous l’intérêt de cette comédie est ailleurs. Par-delà la parodie, Peines d’Amour perdues amorce l’un des thèmes les plus insistants de l’œuvre shakespearienne : la nécessité du repentir et de la mortification pour purger l’amour de toute passion charnelle et pour révéler à l’homme ainsi purifié, d’autres vérités plus hautes et plus constantes…
-
Paul Arnold (Shakespeare) – l’aspect messianique de l’œuvre de Shakespeare
L’Ésotérisme de Shakespeare, par Paul Arnold. Mercure de France, 1955. On ne saurait résumer, pour la commodité, l’argumentation de ce livre. Dénuée d’apriorisme, elle repose tout entière sur des juxtapositions de textes d’époques voisines. Elle révèle l’existence, dans les milieux intellectuels de Londres, entre 1580 et 1640, grosso modo, d’un courant de pensées et d’un…
-
William Shakespeare
SIMBOLISMO — LITERATURA — William Shakespeare (1554-1616) Excertos do livro de Martin Lings, THE SECRET OF SHAKESPEARE. Trad. Mateus Soares de Azevedo Shakespeare nasceu menos de três meses após a morte de Michelangelo, e se diz frequentemente de ambos que são dois dos “grandes gênios do Renascimento”. Entretanto, como situar Shakespeare à luz de uma…
-
Shakespeare: Tempestade
Conformando-se à ata de 1606, Shakespeare, situando totalmente a ação da Tempestade na Itália da Renascença, povoa o céu de divindades antigas, como fizeram todos seus contemporâneos. Assim como eles, põe em cena uma «Providência» e um «Destino» (destiny, Fortune), uma fatalidade singularmente distanciada dos conceitos cristãos. Mas, presta a esses conceitos uma ação especial.…
-
Paul Arnold (Shakespeare:11-30) – Illuminisme et cabalisme aux XVIe et XVIIe siècles
ARNOLD, Paul. Ésotérisme de Shakespeare. Paris: Mercure de France, 1955. Jean Trithème, abbé de Spanheim, mourut en 1516, vingt ans après Pic de la Mirandole. Il avait été, autant que l’Italien, un maître incontesté en « l’art » occulte ; et il avait initié à sa haute science Paracelse et Cornélius Agrippa. Sous la protection…
-
Paul Arnold (Shakespeare) – Illuminisme et cabalisme aux XVIe et XVIIe siècles
Jean Trithème, abbé de Spanheim, mourut en 1516, vingt ans après Pic de la Mirandole. Il avait été, autant que l’Italien, un maître incontesté en «l’art» occulte ; et il avait initié à sa haute science Paracelse et Cornélius Agrippa. Sous la protection de l’empereur Maximilien, et parfois pour répondre à ses questions, il avait…
-
Yates (Shakespeare) – Magia de “A Tempestade”
Ahora tenemos que pensar en la magia de La tempestad. ¿Qué clase de magia es? Este es un problema muy explorado en años recientes y no propongo ningún descubrimiento nuevo o sorprendente al señalar que Próspero, como mago, parece seguir las líneas indicadas en el conocido manual de magia renacentista: De oculta philosophia, de Enrique Cornelio…
-
Yates (Shakespeare) – A Tempestade
Finalmente, llegamos a la obra expresión suprema de la filosofía mágica de las últimas obras: La tempestad, de todos conocida. Primero, vayamos a la historia textual de La tempestad. Como todas las últimas obras, excepto Pericles y Enrique VIII, parece haber surgido por primera vez hacia 1610-1611; o al menos, en 1611 se representó en…