A meta é a liberdade (svātantrya) no sentido tanto de autonomia (kaivalya) quanto de domínio (aīśvarya). Ela só pode ser alcançada se conseguirmos nos livrar das restrições e limitações externas. Para fazer isso, devemos ser capazes de homologar uma realidade única e abrangente, da qual nada é excluído — nem o mundo nem nós mesmos. O dualismo da maioria das abordagens devocionais, por mais moderado que seja, entende a realidade em termos que impedem a possibilidade de liberação definitiva. Se quisermos alcançar a salvação, a realidade só pode ser uma e absoluta. Na tradição hindu, a natureza desse absoluto foi compreendida de várias maneiras.
Dyczkowski (MDDV:34) – Liberdade
TERMOS CHAVES: liberdade
- Dyczkowski (DMDV:24) – Spanda
- Dyczkowski (MDDV:17-19) – Filosofia do Reconhecimento
- Dyczkowski (MDDV:20-22) – Doutrina da Vibração [Spanda]
- Dyczkowski (MDDV:33-34) – Metafísica
- Dyczkowski (MDDV:34-36) – Advaita Vedanta
- Dyczkowski (MDDV:36-37) – Brahman
- Dyczkowski (MDDV:37-39) – absolutez do absoluto
- Dyczkowski (MDDV:39-40) – Finito e Infinito
- Dyczkowski (MDDV:40-41) – paixões e desapego
- Dyczkowski (MDDV:41-42) – Um-Muitos