“Todos os nossos sistemas religiosos são apenas obras de crianças intelectuais. Devemos repudiar todos os nossos desejos pessoais, disputas, ciência e vontade, se quisermos restaurar a harmonia com a mãe que nos deu à luz no início; pois, atualmente, nossas almas são os playgrounds de muitas centenas de animais maliciosos, que colocamos no lugar de Deus e que adoramos como deuses. Esses animais precisam morrer antes que o princípio de Cristo possa começar a viver. Homem1 Deve retornar ao seu estado natural (sua pureza original), antes que possa se tornar divino.
“Não há outra maneira de Cristo viver a não ser por meio da morte do velho Adão; um homem não pode se tornar um deus e continuar sendo um animal. Ninguém é salvo por Deus como uma marca de sua gratidão por ter ido à igreja e ter tido a paciência de ouvir um sermão; mas sua participação em cerimônias externas só pode beneficiá-lo se ele ouvir Cristo falar dentro de seu próprio coração.
Esses “animais” são os próprios elementos que compõem nosso próprio eu pessoal e ilusório. Cada um deles representa um estado individual de vontade, desejo ou consciência; mas em meio a eles brilha a Luz divina do Cristo. Se um homem permitir que um ou outro destes “animais” cresça e se expanda dentro dele, de modo que suas qualidades tinjam todo o seu ser, será ele mesmo aquele ser em cuja posse está, e se tornará inconsciente de sua verdadeira natureza na Luz do Espírito. Portanto, o homem deve se elevar acima de seus pensamentos e desejos animais ou mundanos, antes que possa encontrar o reino dos céus em si mesmo. ↩