No tocante à segunda categoria de dons, dos quais dissemos que são recebidos sem demanda, é necessário precisar que entendemos por demanda a prece enunciada em palavras; pois em princípio aí deve sempre ter uma demanda, seja ela articulada, seja ela consistindo em um estado espiritual (hal) ou seja ela resultante simplesmente da predisposição (íntima) do ser. Da mesma maneira, louvar Deus significa, rigorosamente, pronunciar uma louvação a Seu respeito; mas no sentido espiritual, esta louvação é necessariamente determinada por um estado espiritual, pois aquilo que te incita a louvar Deus é (o assentimento) de um Nome divino, exprimindo uma atividade de Deus ou um aspecto de Sua transcendência. Quanto à predisposição, o ser individual não é disto consciente.; aquilo que ressente, é o estado (al-hal), pois conhece aquilo que o incita (à louvação ou à demanda); a predisposição resta a coisa mais escondida.
Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §5
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §16
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §17
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §18
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §19
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §2
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §20
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §3
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §4
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §6
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria da inspiração divina no verbo de Seth §7