Anthony Damiani: ASTRONOESIS (ADAN)
A Mandala Astrológica ou Carta Metafísica é o coração do método de simbolização e síntese filosóficas de Anthony Damiani. Usando uma esquema de mandala, Anthony aplicou e combinou criativamente os significados dos números pitagóricos, do simbolismo geométrico, dos símbolos astrológicos e de conceitos de uma variedade de tradições filosóficas e religiosas. Através deste processo, descobriu e desenvolveu uma linguagem mais e mais adequada a sua visão — uma linguagem que sustenta um pensamento profundo sobre a natureza da realidade e dos inter-relacionamentos complexos de seus níveis metafísicos, cosmológicos, psicológicos e físicos.
Enquanto Anthony usava simbolismo astrológico para figurar princípios filosóficos, ao mesmo tempo demonstrava que os princípios astrológicos têm uma base filosófica. A mandala astrológica também se refere a uma série de diagramas que desdobram o simbolismo astrológico para explorar um domínio de significados conectando princípios metafísicos com a vida de uma pessoa individual.
Do ponto de vista do antigo cosmologista filosoficamente orientado, a mandala astrológica é uma exemplo de sabedoria da imaginação intelectual — um reflexo simbólico retratando como os Deuses ou Princípios estão envolvidos na fabricação dos veículos que a alma individual emprega para sua manifestação. A mandala exemplifica e incorpora o conhecimento de seres superiores — videntes — capazes de funcionamento com intuição e transmitindo seu conhecimento de como estes princípios fundamentais estão operativos no indivíduo e podem ser compreendidos a partir da carta natal de alguém. A carta torna disponível, através da imagética deífica, uma formulação pelos princípios da razão de um método simbólico através do qual estes mesmos princípios da razão estão sendo manifestados: ela pode revelar, através do devir sensível, a topografia do mundo sutil.
A mandala astrológica associa os Primais, com o primeiro quadrante, situando-os no mesmo local que o «Rei do Todo», o Uno, sobre o qual eles se reúnem. Os secundários são então associados com o segundo quadrante (Princípio-Intelectual), e os terciários com o terceiro quadrante (Alma Absoluta). O quarto quadrante será usado para representar estes agentes espirituais em operação dentro do Sistema da Natureza. Expandindo a correlação com as dignidades, o círculo mais externo será preenchido por todos os Regentes, o segundo círculo pelos Exaltamentos, o seguinte pelos Danos e o mais interior pelos Baques. Assim chegamos ao traçado da mandala astrológica.