Coomaraswamy cita no correr de seu estudo sobre a “árvore invertida”, e onde se fala de duas árvores, uma superior e outra inferior, portanto de certa forma superpostas, que essas duas árvores são respectivamente designadas como “Árvore da Vida” e “ÁRVORE DA MORTE”. Isso, que lembra ainda o papel das duas Árvores simbólicas do Paraíso Terrestre, é particularmente significativo para completar o paralelo que temos em vista no momento, pois as significações de “vida” e “morte” (v. Vida-Morte) também estão ligadas, de fato, ao duplo aspecto do raio, representado pelas duas direções opostas do vajra. Trata-se, na verdade, em sentido mais geral, do duplo poder de produção e destruição, do qual a vida e a morte são a expressão em nosso mundo, e que está relacionado às duas fases, o “expir” e o “aspir”, da manifestação universal. A correspondência dessas duas fases aparece claramente indicada também num dos textos do Zohar; as duas árvores estão aí representadas como ascendente e descendente, tomando de certa forma uma o lugar da outra, de acordo com a alternância do dia e da noite. (Guénon)
Árvore da Morte
in Vegetal