As duas palavras “gibelino” e “guelfo” entraram no vocabulário da política italiana no tempo de Frederico II (1220-50). Derivadas do alemão “Waiblingen” e “Welf”, foram gradualmente adotadas por facções rivais florentinas que, na década de 1240, favoreciam o imperador ou o papa (Inocêncio IV). Em 1256, o uso desses termos tinha-se propagado à Itália setentrional, com os partidários papais conhecidos como guelfos, e seus adversários como gibelinos.

Uma importante mudança ocorreu em 1256-58 com a derrota da causa Hohenstaufen. Depois de 1270, o guelfismo passou a ser cada vez mais identificado com os adeptos angevinos, ao passo que os gibelinos eram antifranceses. Seus autores retrataram os angevinos como usurpadores dos Hohenstaufen, carecendo de toda e qualquer pretensão legítima ao trono imperial. Em 1300, os dois termos, na grande maioria dos casos, representavam apenas facções locais ou familiares, em vez de partidários papais ou imperiais. (DIM)