Vedanta

Segundo Eliot Deutsch, um dos principais acadêmicos contemporâneos dedicados ao estudo e pesquisa das tradições da Índia: «o termo “Vedanta” significa literalmente “fim do Veda”. Na tradição filosófica indiana, se refere aos ensinamentos dos Upanixades, dos Brahmasutras e da Bhagavad Gita, assim como aos diversos sistemas filosóficos elaborados a partir destes textos. Estes três grandes textos (ou coleções de textos) são designados sob o termo de prasthanas, ou “fundamentos”” do sistema vedanta. Todas as escolas vedantas, tais como o Visistadvaita (não-dualismo qualificado) de Ramanuja ou o Dvaita (dualismo) de Madhva, estão de acordo em reconhecer sua autoridade. Quando se faz referência a estes textos, frequentemente se designa os primeiros Upanixades, os Brahmasutras, assim como seus comentários clássicos».


Segundo René Guénon, o Vedanta, contrariamente às opiniões que têm curso geralmente entre os orientalistas, não é nem uma filosofia, nem uma religião, nem algo que participe mais ou menos a uma ou outra. Trata-se de uma doutrina puramente metafísica, aberta sobre possibilidades de concepção verdadeiramente ilimitadas e que, como tal, não poderia se acomodar aos limites mais ou menos estreitos de um sistema qualquer.


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