Excertos do livro organizado por António Quadros, “A procura da verdade oculta”. A Filosofia no Tempo.
O que é característico no Idealismo não é tanto o querer-se procurar fora da matéria uma causa da causa do universo. Para o idealista o que importa é procurar uma explicação do universo que seja também uma explicação do valor moral da vida humana.
Para o Idealismo Objetivo o que é de real no universo é qualquer coisa idêntica a uma coisa do espírito, e.g. Mônada. Leibnitz.
Para o Idealismo Subjetivo tipo sistema de Berkeley. Para Berkeley o mundo é o conjunto das nossas sensações.
Idealismo Transcendental. Para Kant a realidade é o que conhecemos, é matéria dada pela sensação. Forma imprimida pelo espírito.
O conceito é por um lado uma conclusão que o entendimento tira, unidade extraída pelo entendimento da multiplicidade das sensações.
A ideia de Espaço, de Tempo para Kant uma forma a priori.
Há na razão alguma coisa superior ao entendimento. Idealismo Transcendental é uma transição entre o Idealismo Objetivo e o Idealismo Subjetivo.
Realismo: Dualista: Descartes, Aristóteles. Monista: Spinoza.
A matéria só vale tanto quanto é explicada pelo espiritual.
Materialismo: tudo matéria ou forma da matéria.
Quando Descartes achou substância corpórea extensa e espiritual.
Nada existe senão um ser que tem duas formas como extensa e pensante.
Problema moral: 2 meios de resolver este problema.
Moral é heterônoma ou autônoma.
Se procurarmos (?) regrar nossa ação em autoridade externa — seja vontade social — Deus — heterônoma.
Procura-se, às vezes um princípio inerente à natureza humana imanente ou idêntico a qualquer outra faculdade para comunicação com alguma coisa transcendente. (…)
O homem não pode conhecer o bem e praticar o mal. Sócrates e Platão. A verdade (Sócrates) é a ciência, O mal é uma ignorância ou um erro.
Há ideias puras e há ideias cheias dum elemento sentimental visto sentirmos certa entelecheia — ser vivo. Se assim é não devia haver ninguém mau. Por ex. um soldado atraiçoa sua pátria. Se lhe dissessem que o não fizesse, deixaria de o fazer?
Não. Mas precisa desenvolver-lhe a vontade.
Há precisão de alguma coisa não volúvel.
Imperativo categórico da razão prática.
Conformidade da ação com o ato universal. (Kant.) Faz o bem pelo bem.
Schopenhauer. A vontade é a única coisa que pode aproximar-se do Bem Absoluto. É tanto mais moral uma ação quanto aproxima a humanidade presente da humanidade ideal.