Sankara Joia Sabedoria

SANKARA — A JOIA PRINCIPAL DA SABEDORIA

VIVEKA-SUDA-MANI

Entre los diversos escritos que Sankara legó a la humanidad como prueba póstuma de su sabiduría, el Viveka Chudamani es una de sus obras más relevantes y quizá la más comprensible para el público en general —al cual iba dirigida—, especialmente para aquellos que, sin tener un gran conocimiento del Vedanta y del contenido de los grandes textos sagrados del Shruti y Smriti, sentían un fuerte deseo por alcanzar la realización.

Los aspirantes al Conocimiento Supremo encontraban en el Viveka Chudamani una guía teórica y práctica para comenzar a dar los primeros pasos en dirección al descubrimiento de la Verdad. VIVEKA significa “discriminación o discernimiento”; CHUDA significa “cresta o cima” y MANI significa “Joya”. Por lo tanto la traducción más aproximada sería “La joya suprema del discernimiento”.

Igual que la joya que corona la cúspide de una diadema es el más significativo de todos los ornamentos que pueda llevar una dama, de la misma forma, el presente tratado es una obra maestra entre los tratado que abordan el discernimiento entre lo Real y lo Irreal.


DESTAQUES:

O Atman é aquilo que impregna todo o universo, mas nada o impregna; que faz todas as coisas brilharem, mas todas as coisas não o podem fazer brilhar. ..

A natureza da Realidade Una deve ser conhecida pela própria e clara percepção espiritual; não pode ser conhecida através de um pandit (homem letrado). De maneira semelhante, a forma da lua somente pode ser conhecida através de nossos próprios olhos. Como poderia ser conhecida através dos olhos dos outros?

Quem, a não ser o Atman, é capaz de remover os liames da ignorância, da paixão e da ação egoísta?. . .

A libertação não pode ser alcançada exceto pela percepção da identidade do espírito individual com o Espírito Universal. Não pode ser atingida nem pelo Yoga (treinamento físico), nem pela Sankhya (filosofia especulativa), nem pela prática de cerimônias religiosas, ou por mero aprendizado. ..

A doença não é curada ao pronunciar-se o nome do remédio, mas ao tomar-se o remédio. A libertação não é alcançada repetindo a palavra Brahman, mas diretamente experimentando Brahman. ..

O Atman é a Testemunha da mente individual em suas operações. É o conhecimento absoluto.

O homem sábio é aquele que compreende que a essência de Brahman e do Atman é Pura Consciência, e que realiza em si essa identidade absoluta. A identidade de Brahman e do Atman é afirmada em centenas de textos sagrados. ..

Casta, credo, família, linhagem, não existem em Brahman. Brahman não tem nome nem forma, transcende mérito e demérito, está além do espaço, do tempo e dos objetos da experiência sensorial. Tal é Brahman, e “tu és Aquilo”. Medita sobre esta verdade dentro da tua consciência!

Supremo, além do poder da palavra para o expressar, Brahman pode ser apreendido pelo olho da pura iluminação. Pura, absoluta e eterna Realidade — tal é Brahman, e “tu és Aquilo”. Medita sobre esta verdade dentro de tua consciência. ..

Embora Uno, Brahman é a causa do múltiplo. Não há outra causa. Brahman, todavia, é independente da lei da causação. Tal é Brahman, e “tu és Aquilo”. Medita sobre esta verdade dentro da tua consciência…

A verdade de Brahman pode ser compreendida intelectualmente. Mas (mesmo aqueles que assim compreendem) o desejo de separatividade pessoal é profundamente enraizado e poderoso, pois existe desde tempos imemoriais. Ele cria a noção: “Eu sou o ator, eu sou aquele que experimenta.” Esta noção é a causa da escravização à existência condicional, ao nascimento e à morte. Pode ser removida somente pelo ardente esforço para viver constantemente em união com Brahman. Os sábios chamam a erradicação desta noção e o anseio por separatividade pessoal de Libertação.

É a ignorância que causa nossa identificação com o corpo, com o ego, os sentidos, ou qualquer coisa que não seja o Atman. É sábio o homem que vence esta ignorância pela devoção ao Atman. ..

Quando um homem segue o caminho do mundo, ou o caminho da carne, ou o caminho da tradição (isto é, quando ele acredita em ritos religiosos e na letra das escrituras, como sendo intrinsecamente sagradas), o conhecimento da Realidade nele não pode surgir.

O sábio diz que esta tríplice maneira é como uma cadeia de ferro, prendendo os pés daquele que aspira a escapar da prisão deste mundo. Aquele que se liberta a si mesmo das cadeias alcança a Libertação.

Sankara (séc. VIII)