A imagem do homem que noas apresenta a psicologia moderna não é somente fragmentaria, ela é miserável. Na realidade, o homem está como suspenso entre a animalidade e a divindade; o ra o pensamento moderno, seja filosófico ou científico, só admite praticamente a animalidade.
Queremos ao contrário corrigir e perfazer a imagem do homem insistindo sobre sua divindade; não que queiramos fazer dele um deus, quod absit; entendemos simplesmente nos dar conta de sua verdadeira natureza, que supera a terrestre e sem a qual não tem razão de ser.
É isto que cremos poder denominar, em uma linguagem simbolista, a “transfiguração do homem”. (traduzido do Prefácio)
Índice
I O pensamento, a arte e o trabalho
- O pensamento: luz e perversão
- Reflexões sobre o sentimentalismo ideológico
- Usurpações do sentimento religioso
- A impossível convergência
- A arte, seus deveres e seus direitos
- O sentido espiritual do trabalho
II O Homem, a verdade e a via
- Faculdades e modalidades do homem
- O mistério da possibilidade
- O ritmo ternário do espírito
- Um enigma do evangelho
- Caracteres da mística voluntarista
- Sobre os traços do principio sacrificial
- Dimensões da oração
III Extratos de correspondência