Tive a má ocorrência de pôr o subtítulo «Arquétipos e repetições» em O mito do eterno retorno. Havia nisso um perigo de confusão com a terminologia de Jung. Para ele, os arquétipos são as estruturas do inconsciente coletivo. Eu emprego esse termo aludindo ao Platão e a Santo Agostinho, e dou-lhe o sentido de «modelo exemplar», revelado no mito e reatualizado no rito. Melhor fosse dizer «Paradigmas e repetição». (Mircea Eliade)