Os chakras, segundo a tradição indiana, são os órgãos sutis do corpo humano semelhantes às rodas ou ao lótus; o mais conhecido é o ajna chakra, o ‘terceiro olho’. Ver Avalon, La puissance du serpent — O poder da serpente
É ao longo da sushumna que se encontram os chakras que são os centros sutis da individualidade, a alguns dos quais correspondem as diferentes posições do luz ou “núcleo” da imortalidade” que examinamos anteriormente, de tal modo que essas próprias posições, ou o “despertar” sucessivo dos chakras correspondentes, são sempre de igual modo assimiláveis às etapas situadas no mesmo caminho “axial”. Por outro lado, como o “Eixo do Mundo” identifica-se de maneira natural à direção vertical, que equivale muito bem à ideia de um caminho ascendente, a abertura superior, que corresponde em termos microcósmicos à coroa da cabeça, como dissemos, deverá normalmente, sob esse aspecto, situar-se no zênite da caverna, isto é, no topo da abóbada. [Guénon]