O delfim, entre os gregos, estava ligado ao culto de Apolo e ao próprio nome de Delfos. E o que é muito significativo, reconhecia-se formalmente que esse culto vinha dos hiperbóreos (v. hiperbóreo). O que permite pensar que cabe fazer tal paralelo (que não se encontra claramente indicado no caso da manifestação de Vishnu), é em particular a estreita conexão existente entre o símbolo do delfim e o da “Mulher do mar” ( a Afrodite Anadiomena dos gregos). (Guénon)
Sua ligação ao culto de Apolo explica sua ligação com a ideia de luz (L. Charbonneau-Lassay). Convém notar ainda o papel de salvador (v. Salvador) dos náufragos, atribuído pelos antigos ao delfim; a lenda de Arion nos oferece, nesse sentido, um dos exemplos mais conhecidos. (Guénon)
O papel do delfim como condutor das almas bem-aventuradas às “Ilhas Afortunadas” refere-se também, evidentemente, a Janua Coeli. (Guénon)