pedra shethiyah

O que pode parecer ao menos singular é que, por outro lado, a pedra do destino é identificada à que Jacó consagrou a Betei. E não é tudo: essa pedra, segundo a tradição hebraica, parece ter sido a mesma que seguia os israelitas no deserto e de onde saía a água que bebiam e que, segundo a interpretação de São Paulo, era o próprio Cristo. Ela se tornaria a seguir a pedra shethiyah ou “fundamental” (v. pedra fundamental), colocada no Templo de Jerusalém sob o lugar ocupado pela Arca da Aliança, marcando desta maneira simbólica o “centro do mundo”, do mesmo modo que o Omphalos de Deltos em uma outra forma tradicional. E já que essas identificações são evidentemente simbólicas, pode-se dizer com segurança que se trata sempre na verdade de uma única e mesma pedra (v. lapsit exillis, Lia Fail, Graal). [Guénon]


Essa pedra é mencionada em Êxodo, 17, 6. A bebida dada por essa pedra deve ser comparada ao alimento fornecido pelo Graal, considerado como “vaso de abundância”. [Guénon]

Geosofia