Roman de la Rose (Romance da Rosa) Com mais de 23.000 versos de extensão, esse poema é considerado o maior dos romances franceses. É obra de dois poetas, Guilherme de Lorris (c. 1240) e, na maior parte, Jean de Meun (c. 1275). Rico em alegoria, reúne as principais características da Renascença dos séculos XII e XIII, pelo menos em suas manifestações vernáculas: ideias de amor cortesão e, no entanto, também de um amor que é acessível; reflexões sobre vícios e virtudes; sobre a ociosidade, o prazer e o deleite; sobre o perigo, a vergonha e o ciúme. Também contém elementos de sátira social, condenando o abuso de poder e argumentando contra o celibato clerical.
O poema desfrutou de imensa popularidade e sobrevivem mais de 200 manuscritos. Chaucer traduziu-o para o inglês, se bem que apenas uma parte da versão em inglês medievo ainda existente pareça ser de sua autoria. A crítica moderna tem estabelecido um contraste no tom dos dois poetas, a delicada alegoria de Lorris e a sátira de Meun, em termos que sugerem uma analogia com poetas ingleses modernos, Spens de um lado e Pope do outro. (DIM)
Romance da Rosa
TERMOS CHAVES: Medievo