O Sufismo, véu e quintessência — resumo

* Prefácio
o Véu? Solidariedade do sufismo com uma psicologia confessional
o Quintessência? Doutrina integral examinada naquilo que ela tem de fundamental e de necessário
o Não há nada de pejorativo na noção de sistema
o As expressões doutrinais são sentidas ser exaustivas?
o A inteligência é sempre conforme a sua essência a saber a objetividade?
o Um Islã contingente e um Islã absoluto
o Qual é a ortodoxia intrínseca do Islã?
* Elipse e hiperbolismo na retórica árabe
o Do estilo árabe
o Dos dois polos do estilo árabe cristalizados nas escolas de Koufa e de Basra
o Do estilo metafórico e hiperbólico da língua árabe
o Do caráter de bom grado indireto da retórica árabe
o Emotividade fulgurante e profunda generosidade da mentalidade árabe
o Função da hipérbole árabe
o Exemplos de hipérbole
o Das metáforas quantitativas sobre a ilimitação do Paraíso
o Da imageria infernal
o Qual é a função da utilização de imagens excessivas?
o Ainda sobre a emotividade e a impulsividade
o Que é o Beduíno, metaforicamente falando?
o O piedoso exagero e o piedoso absurdo se encontram por toda parte
o É preciso se guardar de ver em uma certa racionalidade moderna uma superioridade total
o Da tautologia árabe, exemplos
o Da enunciação doutrinal mediando uma contradição, exemplos
o Da questão das expressões antinômicas no Corão
o Do acanhamento do humano
o Coerência lógica/caráter obscuro
* A simbiose exo-esotérica
o Inspiração e revelação
o Reflexão e Intelecção
o Raciocinamento e visão
o Da interpretação das Escrituras sagradas, da hermenêutica
o Exoterismo e esoterismo
o Dos Arianos (metafísicos e lógicos) e dos Semitas (místicos e moralistas)
o Dos antigos árabes céticos e supersticiosos
o Para o Muçulmano piedoso, a racionalidade lhe aparece como uma lembrança pagã
o Da afinidade, paradoxal, entre o Islã e a gnose
o A metafísica sufi solidária do criacionismo antimetafísico e moralizante das teologias monoteístas
o Que é que interessa o esoterista?
o O que tem em comum Judeus e Árabes: uma imaginação transbordante
o A alma árabe é pobre, mas heroica e generosa
o Riqueza pobre, pobreza rica
o Do inteleccionismo ariano e do inspiracionismo semita
o Da acentuação totalitária da Unidade divina no Islã e daquela do Cristo no cristianismo
o Parêntese: comparação entre a Bíblia e o Corão
o So sufis buscam combinar duas tendências, o platonismo e o asharismo
o Como a tese “platônica” se encontra expressa no Corão?
o Do raciocinamento asharita a respeito deste verso “Deus faz o que quer”
o O grande mérito de Ibn Arabi
o A distinção entre o necessário e o possível aplicada ao domínio do pensamento e da inspiração mística
o Logo há dois sufismos…
o Da presença do elemento “embriaguez” no Islã
o Da dança dos dervixes
o Porque existe a estreiteza confessional e mesmo a intolerância no sufismo?
o Porque as religiões e as teologias não são tolerantes a respeito de outras religiões e de outras teologias?
o A respeito de uma declaração de Ibn Arabi sobre a religião do coração
o Deus somente é o mesmo para todas as religiões na “estratosfera” divina, não na “atmosfera” humana
o Dos diversos níveis da piedade
* Paradoxos de um esoterismo
o Exemplos de dialética excessiva
o Um exemplo tirado de Ibn Arabi (o patriarca José)
o Da história extravagante do espinho do manto do Cristo o impedindo de subir ao Céu
o Daqueles entre os exegetas que sabem sempre tudo…
o Da piedosa unilateralidade
o Asharî exige um máximo de virtude, sobre a base de um mínimo de inteligibilidade metafísicia ou simplesmente lógica de Deus
o Para Asharî, o mal vem de Deus assim como o bem
o Retorno aos piedosos excessos de linguagem que parecem autorizar o ponto de vista da fé
o Ghazâli sobre Abû Bakr
o Paradoxo de uma perspectiva de temor que não se opôs ao casamento nem mesmo à poligamia
o Da confiança
o Aspecto por vezes mais aparente que real da incoerência da moral sufi
o Do “Deus ME é suficiente”
o Das duas subjetividades espirituais, indivíduo empírico e espírito
o Retorno sobre a questão dos exageros moralistas ou ascéticos
o Exemplos tirados da “Vida dos santos andaluzes”
o Os sufis que dão a impressão de se desinteressar da exatidão dos fatos e dos imperativos da lógica
o Ariano e Semita
o Do culto oriental do símbolo / do culto ocidental do fato
o Só há uma alternativa entre uma linguagem crédula e indisciplinada da “fé” e uma linguagem cética e pedante da “razão”?
o Distinção a fazer entre a imageria transbordante do fideísmo e a inspiração simbolista objetivante
o Do excesso contrário nos sofistas e cientistas gregos
o Raciocinamentos perfeitamente formulados de certos pensadores e intelecções mal expressas de certos gnósticos
o Do fideísmo hanbalita, refratário, até o absurdo, a toda interpretação simbolista das imagens corânicas
o Paradoxo de Ibn Arabi sustentando as vezes o fideísmo hanbalita
o Tafsîr e ta’wîl
o Presença de medidas ascéticas para pessoas passionais (logo não-qualificadas) no semi-esoterismo
o De que há necessidade um Ocidental desejoso de seguir uma via esotérica?
o Inútil impôr ao “pnesumático” das atitudes que não tem para ele qualquer sentido
o Concepção, mediação, concentração, conformação
o Grau de inspiração no Corão e em um livro místico
o Que é o sentimentalismo?
o Uma das razões da incoerência de certos escritos sufis: o místico escreve em estado de êxtase
o Lógica dos amorosos em um clima ardentemente religioso
o Da diversidade da “alma árabe”
o A chave de muitos enigmas no domínio do pensamento espiritual: Deus exige dos homens que sejam piedosos e virtuosos e não inteligentes
o Papel do Espírito Santo
* Premissas humanas de um dilema religioso
o Tornar acessíveis as verdades transcendentais sem as trair
o As religiões se endereçam a todos e não somente aos contemplativos
o Como se afirma o elemento “intelecção” ou “contemplação” no Islã?
o Da mentalidade prudente e realista dos negociantes e dos caravaneiros
o Precisão sobre o caráter do vaishya
o Da acentuação da amplitude das observâncias exteriores
o Piedosa agitação, piedoso fechamento
o Do convencionalismo do vaishya
o Um certo conflito, na alma árabe, entre a mentalidade do “cavaleiro” e aquela do “mercador”
o Dos ahâdîth como fonte do karma-yoga meticuloso e empenhado que vela o esoterismo
o Valor da imitação meticulosa dos menores fatos e gestos do Profeta
o Da Sounna
o Precisão sobre as relações entre as “castas” tipológicas e não sociais ou de classe
o Os desiquilíbrios, os equilíbrios, os disciplinados e os nobres
o O homem “Servidor” e “Vicário” segundo o Corão
o “Sufismo” pode significar o fanatismo mais chão assim como a especulação mais profunda
* Sobre os traços da noção de filosofia
o Ibn Arabi, Jili e outros teóricos do Sufismo foram filósofos?
o Que é a sabedoria segundo Pitágoras, Heráclito, Platão, Aristóteles?
o A palavra “filósofo” logo não tem nada de limitativo
o Pensadores profanos e filosofia no sentido próprio
o Do sensualismo de Tomás de Aquino
o Do filósofo em Ibn Arabi
o Algumas palavras em defesa dos filósofos árabes
o Exemplo da questão da eternidade do mundo
o Da crítica de Ghazâlî contra a filosofia helenizante
o É enquanto pensador e não enquanto gnóstico que Ibn Arabi tratou o problema do mal
o É enquanto gnóstico que ele tratou a questão da liberdade
o Diferença relativa ou total, segundo as relações, entre a filosofia e a gnose
o Sentido pejorativo da filosofia quando esta parte da dúvida ao invés da certeza
o Teoria e tomada de consciência pelo “coração”
o Do problema da infalibilidade e da questão de saber se o homem é condenado por sua natureza a se enganar
o Nenhuma infalibilidade englobando todas as ordens contingentes possíveis
o Infalibilidade e papel do Espírito Santo
* O esoterismo quintessencial do Islã
o As três partes constitutivas do Islã: Imâm, Islâm e Ihsân
o Que é o Ihsân ?
o Lugar do esoterismo quintessencial no Ihsân
o Exemplo de metafísica moralizante
o Da literatura sufi e da impressão média que ela dá
o Como o Islã vê as duas outras religiões semitas?
o Do primeiro Testemunho de fé: exposição metafísica
o Do segundo Testemunho
o Do sentido da palavra Rasûl
o Do ternário clássica dhâkir, dhikr, madhkûr
o Da “Bendição do Profeta”
o Do sentido da palavra “illâ”
o Do nome Alá
o Do nome Maomé
o A respeito do monismo ontológico de Ibn Arabi
o De uma maneira gnóstica de ver o mal
o Da função do mal
o Significação metafísica ou mística dos versos do Corão, perigo das interpretações forçadas
o Do caráter descontínuo, alusivo e elítico do Corão
o Dos “signos” corânicos em si mesmos
o Escolha de versos corânicos e de ahâdîth
o Da leitura salmodiada do Corão
o A respeito de uma crítica feita a Ibn Arabi
o Todos os outros “pilares” da religião só tem sentido em relação ao duplo Testemunho
o Da explicação esotérica das posições corporais da oração muçulmana
o Do Nome Alá como quintessência da oração
o Da lembrança de Deus no Corão
o Dhikr e Jihâd (combate espiritual)
o O Dhikr contem toda a Lei
o A Essência une porque é una
o Temor, Amor, Conhecimento e inter-relações entre os três
o Polo estático e dinâmico do temor e do amor
o Polo objetivo e subjetivo do Conhecimento
o Da tendência do Sufismo clássico de obter resultados cognitivos por meios volitivos
o Como o Corão apresenta os Profetas anteriores?
o De Maryam
o O sufi, “filho do momento”
o Todo o Sufismo em seus quatro termos: Verdade, Coração, Lembrança, Pobreza
* Dimensões hipostáticas da Unidade
o Síntese metafísica do simbolismo esotérico da Shahâdah
o Raiz de todo problema da criação ou da manifestação universal
o Das definições primeiras da natureza divina: Absoluto, Infinito, Perfeição
o Que é a divina Perfeição?
o Reflexo desta doutrina na progressão do número
o Jalâl, Jamâl e Kamâl (Majestade, Beleza, Perfeição)
o Fórmula trinitária no topo de cada surata (Em Nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso)
o A exterioridade divina e a interioridade
o Certeza, serenidade e fé; Luz, Paz e Vida

DIcionário da Idade Média