Suponhamos, por exemplo, que não saibas que teu nome é Mahmūd, ou que o que teu nome designa (teu “nomeado”: musammaki) é Mahmūd – pois o nome e o nomeado são realmente uma e a mesma coisa – e que acredites que teu nome é Muhammad. Se, então, descobres que, na verdade, és Mahmūd, não deixas de ser o que eras: o nome “Muhammad” é simplesmente retirado de ti, porque agora sabes que és Mahmūd e que não eras realmente Muhammad. Portanto, não houve “extinção”. A extinção implica a afirmação de um “outro que não Ele” – que Ele seja abençoado e exaltado! – e quem afirma isso é culpado de idolatria. (Neste exemplo, não houve imperfeição na realidade de Mahmūd (mesmo que tenhas te referido a ele por outro nome); Muhammad não foi “extinto” em Mahmūd (no momento em que te tornastes consciente de tua verdadeira identidade); nem Muhammad entrou ou saiu dEle; nem Mahmūd foi encarnado em Muhammad. Quando Mahmūd soube que era Mahmūd, e não Muhammad, ele se conheceu ele mesmo por ele mesmo e não através de Muhammad, já que este último nunca teve a menor realidade. Agora, como alguém poderia saber o que é por meio do que não é?