(in. Zero; fr. Zero; al. Null; it. Zero).
O zero foi introduzido como número só na matemática moderna. Peano incluiu-o entre as noções primitivas do seu sistema lógico (v. aritmética). Russell definiu o zero como “a classe cujo único membro é a classe nula” (Introduction to Mathematical Philosophy, III; trad. it., p. 35).
Em sentido metafórico, às vezes se diz ponto zero para indicar o ponto de encontro ou de equilíbrio de possibilidades diferentes. Kierkegaard diz: “O que eu sou é um nada; isso ME dá, e ao meu gênio, a satisfação de conservar minha existência no ponto zero, entre o frio e o calor, entre a sabedoria e a estupidez, entre alguma coisa e o nada, como um simples talvez” (Werke, IV, p. 246). (Abbagnano)