Evola Hermetismo

JULIUS EVOLA — A TRADIÇÃO HERMÉTICA

Um dos primeiros estudos de Julius Evola, que sustentou um debate com René Guénon por algumas de suas posições neste livro. Um trabalho que “re-vela” (“mostra velando”) a simbologia hermética e alquímica.


Excertos
Existe uma tradução em português publicada pelas Edições 70, de Portugal de onde tiramos algumas passagens.
-ALMA ESPÍRITO CORPO
-ÁRVORE


Resumo (a partir dos tópicos do livro)
– Edições
— La tradizione ermetica (Opere di Julius Evola), Edizioni Mediterranee, Roma, 1971.
— A Tradição Hermética. Nos seus Símbolos, na sua Doutrina e na sua Arte Régia. Julius Evola, Edições 70, 1979.
Prefácio
— Expressão “tradição hermética” no sentido especial atribuído durante a Idade Média e o Renascimento.
— Não se trata do antigo culto egípcio e helênico de Hermes, nem das doutrinas do Corpus Hermeticum.
— Tomada no sentido intimamente relacionado com a tradição alquímica.
— A tradição hermético-alquímica é o objetivo deste estudo: o espírito de um ensino secreto, de natureza sapiencial, ao mesmo tempo prático e operativo, transmitido desde os gregos, através dos árabes, chegando aos tempos modernos.
— A alquimia não é a química em estado infantil e mitológico.
— Não se deve interpretar a palavras dos hermetistas ao pé da letra, pois estão em linguagem cifrada, por símbolos e alegorias
— “O Objeto da nossa preciosa arte é desconhecido”
— as operações a que se referem não se realizam com as mãos;
— seus “elementos” são invisíveis e não aqueles conhecidos;
— requer condições éticas e espirituais;
— referem-se ao sentido vivo da natureza;
— o seu mundo ideal apresenta-se inseparável daquele do gnosticismo, do neoplatonismo, da Qabbalah e da teurgia.
— Afirmações dos hermetistas sobre sua Arte:
— o Enxofre alquímico representa a vontade (Basílio Valentim e Pernety)
— o “fumo” é a “alma separada do corpo” (Geber)
— na “virilidade” se revela o mistério do “Arsênico” (Zózimo)
— Não há diferença alguma entre o nascimento eterno, a reintegração e a descoberta da Pedra Filosofal (Jacob Boehme)
— A Alquimia é uma ciência real, na qual a reintegração não tem significado “moral”, mas sim concreto e ontológico até o ponto de conferir poderes supranormais, dos quais um pode ser a transmutação, referida inclusive a substâncias metálicas.
— Por ser realização hermética se oculta, não por razões extrínsecas e monopolistas, mas sim internas e técnica, sob o segredo iniciático e por uma exposição através de símbolos.
— Éuma ciência sagrada sob o nome de Ars Regia, por sua natureza “real”, como filiação mais direta e legítima da Tradição Única Primordial.
— Revela-se em tempos mais recentes nas suas variantes “heroicas”, como realização e reconquista condicionada por qualidades viris análogas, no plano do espírito, às próprias do guerreiro.
— Como Arte Régia, com símbolo central, régio e solar, o Ouro, é zeladora da luz e de uma dignidade irredutíveis à visão religioso-sacerdotal do mundo; nela não se trata de descobrir o ouro mas de fabricá-lo, por seu sentido heroico.
— Existe uma alquimia hindu e chinesa, além da alquimia ocidental; elas se correspondem nos símbolos, nas “matérias”, nas operações principais, e correspondem-se na estrutura da ciência física e metafísica.
– Introdução
— A Árvore, a Serpente e os Titãs

-HERMETISMO — SÍMBOLOS E DOUTRINA
-ARTE RÉGIA



Hermetismo – Ciências Tradicionais, Julius Evola