Boehme e Schelling afirmaram a antiga concepção da natureza humana como o “microcosmos” e o “microtheos”. O ser humano, como a criatura mais elevada e complexa, contém em si todos os elementos constitutivos do ser.Ele é o ponto culminante da ordem cósmica e o local de sua relação com o divino. Além disso, os elementos constitutivos da natureza e do próprio ser autoconsciente de uma pessoa são fundamentalmente os mesmos da própria vida divina. Portanto, é possível conceber o ser de Deus por meio de um processo que combina um tipo de introspecção ontológica (autoconhecimento) com uma empatia por outras criaturas (percepção da natureza). Essa consciência de Deus é “existencial”; é uma consciência concreta dos princípios ontológicos opostos que lutam dentro do eu. Essa consciência, aguçada pela graça (Boehme), permite que a pessoa perceba intuitivamente os processos básicos da vida em outras criaturas e, portanto, até mesmo no próprio Deus. Como o eu é como Deus em suas estruturas ontológicas, a autoconsciência desse tipo é o caminho para o conhecimento mais elevado de Deus.
Brown (BLPS) – natureza humana
TERMOS CHAVES: ser humano
Friedrich Schelling, Jacob Boehme
- Brown (BLPS) – Criação
- Brown (BLPS) – Deus
- Brown (BLPS) – Mal
- Brown (BLPS) – Schelling e Boehme
- Matter: Schelling ou La philosophie de la nature et la philosophie de la révélation
- Schelling : Philosophie de la Mythologie – ONZIÈME LEÇON
- Schelling (PM:102-105) – essência original do homem
- Schelling (PM:262-263) – demiurgo
- Schelling: Ecrits philosophiques et morceaux propres à donner une idée générale de son système
- Schelling: Philosophie de la Mythologie Livre II