Categoria: U.G.
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Bugault (GBIP) – darshanas hindus
2. 2. CULTURE ET PHILOSOPHIE, LA RAISON ET LA FOI 2. 2. 2 No lado indiano E agora, o que dizer do lado indiano? Precisamos fazer uma distinção. Existe a ortodoxia e a heterodoxia. Também há ortodoxia e ortodoxia. Vamos explicar. 2.2.2.1. Os darśana hindus são, em princípio, ortodoxos, ou seja, estão de acordo com…
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Sanai: les aveugles et la question sur l’éléphant
Il y avait une grande ville dans le pays de Ghūr, dans laquelle tous les gens étaient aveugles. Un certain roi passa près de cet endroit, amenant sa armée et campant dans la plaine. Il avait un grand et magnifique éléphant pour remplir sa pompe et susciter la crainte, et attaquer au combat. Un désir…
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Vasugupta: §§ 1-10
1. The venerated Shankari (Shakti), source of energy, opens her eyes and the universe is reabsorbed in pure consciousness; she closes them and the universe is manifested within her. 2. The sacred tremor, the very place of creation and return, is completely limitless because its nature is formless. 3. Even within duality, the tantrika goes…
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Daumal (RDEN1:196-198) – à propos d’un jugement inédit de Victor Cousin sur Giordano Bruno (1930)
Il n’y a qu’une seule possibilité absolue, qu’une seule réalité, une seule activité. Forme ou âme, c’est un; matière et corps, c’est un. Un seul être, une seule existence. QUAND ON OSE DIRE : « (La vraie connaissance est) la transformation de soi-même en la chose et la transformation de la chose en soi-même. »…
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Vouga (BJM:49-77) – le sacrifice et la prière
Je sais que la douleur est la noblesse unique. Baudelaire, Bénédiction. Maistre peut dire, après Plutarque : « L’occasion ne fait pas le méchant, elle le manifeste » (IXe Entretien). Il n’en admet pas moins implicitement que la réité peut demeurer latente ou s’extérioriser en actes et devenir culpabilité, puisqu’il parle parfois de justes, parfois…
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Denis Saurat (Hermès) – Thèmes traditionnels chez Victor Hugo
Hugo est le grand voyant de notre littérature, dans laquelle les voyants ne sont pas encouragés. Gérard de Nerval aussi était un voyant – de bien moindre envergure, quoique de beaucoup plus de précision – et il devint fou. Pascal, le plus grand peut-être de tous les Français, était plutôt un intuitif du cœur qu’un…
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Hugo Von Hofmannsthal: papel do poeta
Está aí, e não é da conta de ninguém se preocupar com sua presença. Está aí e, sem nenhum som, muda de lugar; e não é nada além de olhos e ouvidos, e assume a cor dos objetos sobre os quais seus sentidos repousam. É o espectador, não, é o companheiro oculto, o irmão silencioso…
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U.G. (UGTE) – não há “eu”
in U.G.P: U.G., gostaria de sondar a própria essência de sua afirmação revolucionária e intransigente de que não existe alma. R: Não há si, não há eu, não há espírito, não há alma e não há mente. Isto elimina toda a lista, e você não tem como descobrir o que lhe resta. Você pode muito bem…
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U.G. (UGTE) – pensamento é nosso problema
in U.G.O pensamento humano nasce de algum tipo de defeito neurológico no corpo humano. Portanto, tudo o que nasce do pensamento humano é destrutivo. _______ A religião inventou essa coisa maravilhosa chamada caridade. É a coisa mais cruel e vulgar que já fizemos. A natureza nos proporcionou uma generosidade. Mas somos individualmente responsáveis pelas desigualdades do…
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U.G. (UGTE) – felicidade permanente
in U.G.Deus ou a iluminação é o prazer supremo, a felicidade ininterrupta. Tal coisa não existe. O fato de você querer algo que não existe é a raiz de seus problemas. Transformação, moksha, liberação e todas essas coisas são apenas variações do mesmo tema: felicidade permanente. O corpo não pode suportar o prazer ininterrupto por muito…
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U.G. (UGMM) – Condicionamento é tradição
in U.G.U.G.: Condicionamento é tradição. A palavra em sânscrito para isso é samskara. Tradição é o que você é — o que você chama de você. Não importa o quanto você a modifique, ela continua. Na vida, tudo é temporário, e a tentativa de dar continuidade ao condicionamento — que se baseia no pensamento — é…
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Bugault (GBIP:187-190) – Antropologia Budista
No Sermão de Benares, o «eu» é submetido a uma análise redutora. O que tomamos por uma unidade substancial é um composto psicossomático, que se decompõe em cinco grupos de apropriação (upadana-skandha). Tentemos verificá-los em nós mesmos. A princípio, não nos identificamos, certamente, em nossa constituição física, material (rupa), mas também de uma forma mais…
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KRITA-YUGA
Jean Robin: Tradução de Antonio Carneiro de excertos de ÚLTIMA CHANCE DO OCIDENTE Krita-Yuga ou a Idade de Ouro: A tradição aí se exprime sob a forma Polar, e o sinal correspondente nos esquemas estudados não é outro senão o Eixo Polar. Encarado descendo, representa uma lágrima ou uma gota de água primordial. Encarado subindo…
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Guy Bugault
Foi professor de Filosofia Indiana e Comparada na Universidade de Paris IV — Sorbonne. A ele se devem numerosas monografias, tendo sido um dos responsáveis pela parte concernente a termos sânscritos nos volumes da Enciclopédie philosophique universelle (PUF), que utilizamos para definição de alguns termos e noções. Seu último livro é uma síntese muito bem…
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DWAPARA-YUGA
IDADES — YUGA — DWAPARA-YUGA Jean Robin: Excertos traduzidos por Antonio Carneiro de ÚLTIMA CHANCE DO OCIDENTE Dwapara-Yuga ou Idade de Bronze: A Tradição se exprime aí sob a forma lunar, cuja crescente (meia-lua) figura sob o disco solar (vide figura em Bodas do Cordeiro). Como convém analogicamente à função dos Vaishyas, que, sabe-se, dominaram durante esta Idade,…
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Bugault (GBIP) – Budismo
No que diz respeito aos Śramans, o exemplo do budismo nos permite discernir claramente qual é o papel da filosofia e qual é o seu modo específico de uso. O budismo em suas origens não é, estritamente falando, nem uma religião nem uma filosofia, mas uma disciplina psicossomática que compreende três elementos: moralidade (śīla), concentração…
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Bugault (GBIP) – A Índia pensa?
Guy Bugault — A ÍNDIA PENSA? L’Inde pense-t-elle ? ÍNDICE: (extratos em caixa alta) PRIMEIRA PARTE FILOSOFIA E SOTERIOLOGIA Capítulo I. A questão prévia: em que medida e que sentido pode-se falar de «filosofia indiana»? 1. Protocolo da confrontação 2. Resgate dos preconceitos (vocabulário; darshanas) 3. Os textos indianos 4. Existência e especificidade da filosofia…
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Bugault (GBIP) – Antropologia Budista (1)
O esboço geral do Capítulo V nos deu uma ideia do lugar que o pensamento budista, em uma época ainda pré-científica, reservava à experiência e à razão. Agora proponho aplicá-lo a um problema que nos é familiar desde a era moderna, o da consciência pessoal: primeiro na companhia dos filósofos por meio do tema do…
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Bugault (GBIP) – Filosofia Indiana
A questão prévia: em que medida e que sentido pode-se falar de «filosofia indiana»? Esta questão demanda ser abordada com inteira serenidade. Com efeito, o conhecimento das grandes culturas da Asia — com ou sem filosofia — tem muito a interessar os filósofos. Se tratando da Índia, sua antropologia, suas concepções psicológicas e medicais, a…
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Bugault (GBIP) – Especificidades da filosofia indiana
Entretanto, mesmo se mantivermos apenas os textos que reconhecemos como filosoficamente relevantes, devemos enfatizar certas características que eles têm em comum e que contrastam com os padrões da filosofia ocidental. As preocupações humanísticas, até mesmo terapêuticas e sapienciais, estão presentes na filosofia grega. Elas também não estão completamente ausentes da filosofia moderna, apesar das aparências…