Essa também é, na medida do possível, a história contada por Hermes, Lib. I.9 ff. Aí, a “segunda Mente fez, a partir do fogo e da água, Sete Governadores (dioiketores), ou seja, os Sete Planetas, e estabeleceu suas revoluções. O Homem (anthropos = purusha), o Filho de Deus, tendo em si mesmo a operação (energeia) desses Sete Governantes e conhecendo sua essência, olhou para baixo através do disco (solar) (harmonia), passou pelo crânio (kytos) e amou e desposou a Natureza que se encontrava abaixo, que então deu origem a “sete homens segundo as naturezas dos Sete Governantes” e de constituição elementar; neles, o Homem, de Vida e Luz, tornou-se alma e mente, sujeito à mortalidade e ao destino por causa do corpo, mas também imortal em sua forma essencial (ousiodos = svarupa); assim, “que o homem dotado de Mente reconheça que é imortal e que a causa da morte é o amor carnal”. O texto continua mostrando como o Homem em nós pode retornar pelo caminho que percorreu. (AKCMeta)
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