Resumo traduzido do site francês dedicado a Schuon, sobre o qual estaremos aditando excertos traduzidos desta obra
Lógica e transcendência — resumo
- Introdução
- Esoterismo não é nem gnosticismo, nem ocultismo, nem misticismo, nem sincretismo, nem intelectualismo
- Noção “pro domo” do esoterismo
- Fundamentalismo (crentes literalistas)
- A contradição do relativismo
- Definição do relativismo
- Formas do relativismo
- Relativismo social, histórico, psicológico (freudismo, psicanálise)
- Definição daquilo que deveria ser toda ciência da alma
- O pensamento psicologizante
- O relativismo moral
- Redução das atitudes religiosas ao infantilismo
- Relativismo e espírito de revolta
- O programa do psicologismo (não querer superar-se)
- Abuso das noções do concreto e do abstrato
- Definição do abstrato
- Nominalistas e realistas medievais
- Abstração dos fenômenos da existência, noção de Ser
- Noção de liberdade, de justiça, de poder, de beleza
- A noção de feiura e de vício é diferente
- Contra os modernos concretistas
- A exigência kierkegaardiana
- O espírito alternativo dos ocidentais
- O existencialismo, esoterismo da idiotice
- Os pensadores filósofos
- O concretismo = tomar a média pela norma
- O concretismo materialista
- O concretismo religioso
- O factismo — a superstição do fato
- O concretismo filosófico
- “Especulações no abstrato”?
- Racionalismo real e aparente
- Definição de eficacidade dos raciocínios
- Definição do racionalismo integral
- A razão, destacado do intelecto, dá lugar ao individualismo e ao arbitrário
- Kant e o sensualismo
- Kant e as categorias de Aristóteles
- Kant e a noção das “sofisticações”
- O erro inicial do criticismo
- A orgulhosa inconsciência das filosofias modernas
- Racionalismo grego e dogmatismo oriental
- A ilusão dogmática de querer partir do zero
- As especulações relativistas sobre a “coisa em si”
- Agnosticismo
- Assassinato da inteligência pelos filósofos modernos
- Platão não é um racionalista
- Aristóteles, racionalista de princípio mas não de fato
- Uso da lógica em teologia
- Helenistas e Cristãos
- Limites do pensamento teológico (exotérico)
- Das provas de Deus
- Definição das provas clássicas de Deus
- A prova metafísica (a inteligência humana coincide em sua essência com a certeza do Absoluto)
- Porque os incrédulos não teriam que provar a inexistência de deus?
- A prova ontológica (Santo Anselmo)
- A prova cosmológica (Aristóteles, Platão)
- A prova teleológica (e moral) de Sócrates
- A prova experimental ou mística
- Contra a ciência moderna, o evolucionismo, os espíritos prometéicos
- Se ofuscar do caráter antropomórfico do Deus bíblico?
- A prova fenomenal (o milagre)
- O argumento da Substância
- Bem e Ser coincidente
- Acidente, Substância
- Se revoltar ou se conformar
- Panteísmo
- Substância, no budismo
- A Lei do Karma: o retorno do acidente à substância
- O eleito e o danado
- O pecado em sua essência
- A “realidade” do mundo
- A intuição pré-lógica da substância
- O homem exterior e o homem interior
- A relação “substância-acidente” no plano do pensamento
- Bem e Ser coincidente
- Evidência e mistério
- A “creatio ex nihilo” e a ideia de emanação
- O dito caráter “natural” da inteligência em si
- Criacionismo e Trinitarismo
- Evolucionismo
- Teologia da transubstanciação
- Teologia trinitária, Raciocinamento e mistério
- Longa exposição sobre a Trindade, com várias interpretações metafísicas
- O “Pai Nosso”
- Da lógica ao simbolismo
- A dialética oriental e seu enraizamento na Fé
- Comparação das literaturas do Ocidente e do Oriente
- Ausência de sentido crítico, excesso de linguagem
- Caráter simbolista e implícito da dialética oriental
- Henoteísmo — Obediencialismo
- Humilitarismo cristão; inteligência e orgulho
- Fideísmo e gnose
- O inspiracionismo
- A hagiografia muçulmana e absurdos, historicidade dos relatos
- O veneno da dúvida
- O individualismo voluntarista e emocional do sufismo médio
- Zelo da fé / Sentido crítico: os santos ilogismos
- Digressão sobre a máquina e o cientismo
- Caráter elíptico ou sintético das expressões da Revelação, embelezamento ornamental, tendência à ocultação
- Origem cristã do sufismo?
- A questão dos milagres de Maomé; generalidades sobre o milagre
- A obra de Ibn Arabi — paradoxal
- Platônicos e semitas
- Desigualdades do pensamento teológico que se endereça ao homem passional
- O demiurgo na mitologia Norte-Americana
- Demiurgo, herói iniciador e bufão; sua aparência, seu mito enigmático
- Raiz metafísica do demiurgo
- O enigma das profecias, aspectos de “prestidigitação” do demiurgo
- Demência dos heyokas
- Alquimia dos sentimentos
- Lugar do sentimento na antropologia espiritual
- Propriedades alquímicas dos sentimentos: alegria, tristeza, ódio, cólera, amor
- Superar os sentimentos por ambição?
- O simbolismo da ampulheta
- Ampulheta símbolo do tempo e da morte, ou do Céu e da Terra
- A “Porta estreita” — Aspecto espiritual da ampulheta
- Aspecto cosmológico da ampulheta
- Aspecto metafísico da ampulheta
- O problema das qualificações
- Qualificações para a gnose (discernimento — interiorização)
- Obstáculos ao esoterismo sapiencial
- Limitação da qualificação em Aristóteles
- Limitação inversa nos contemplativos, nos orientais, etc…
- O que é a moral em si? Que é um bem ou um mal?
- As duas fontes da moral: A Lei revelada e a voz da consciência
- A moral socrática
- As noções hindus de dharma, rita e karma
- A superação das formas na gnose
- Ecumenismo e conversões entre religiões
- Do conhecer ao ser
- Das concomitâncias do Amor de Deus
- Compreender e crer
- Discernimento e concentração
- Fé e símbolo, Fé e milagre
- Desmérito da incredulidade
- Fé complemento estabilizador da inteligência
- Especulações e engajamento espiritual (fé)
- Piedade e conhecimento puro
- O sentido do sagrado
- Via seca, Via úmida, Via de conhecimento / Via de amor, Fogo / Água
- Vinho, fogo líquido / água ígnea
- Religio cordis / Religio Coelis
- Relâmpago / Joia no Mahâyâna, Upâya / Prajnâ, Doutrina / Método
- Culto de uma deusa
- O servidor e a união
- A polaridade “servidor-Senhor”
- O que não é a via de união e o que ela é
- Teologia monoteísta e esoterismo sapiencial
- O Senhor e o Si: o homem pode falar ao Senhor, mas não realizá-lo; ele pode realizar a Essência ou o Si, mas não lhe falar
- O sujeito da realização do Si
- O mistério dos mistérios
- União possível ou impossível segundo segundo as relações apresentadas
- Porque desejar mais que o Paraíso?
- Natureza e função do Mestre espiritual
- O que transmite um mestre
- Transmissão de elemento ser, de um elemento de intelecção e de um elemento de amor (Sat, Chit, Ananda)
- Impossível de se aproximar de Deus sem a benção e a ajuda do Céu
- O que dá o mestre (a existência, a doutrina e o meio de concentração)
- Engajamento irreversível de nosso dom a Deus
- Morte antecipada e perdas de equilíbrio na via espiritual (provações e tentações)
- Função de “centro imóvel” do mestre neste caso
- A fé no mestre
- Toda autoridade ensinante não é um mestre
- O problema do segredo: o mestre não oferece tudo o que ele conhece
- Superioridade do símbolo na realização contemplativa
- A função do mestre pode se estender além das fronteiras de uma religião dada?
- Verborragia universalista e realização da Essência, duas coisas bem diferentes
- Diferenças de graus entre mestre, profeta, Avataras, abade beneditino, apóstolo, etc…
- O liberado e a imagem divina
- Iconoclasmo na Índia e no Islã
- Imagens sagradas e presença em um ashram de um liberado vivo
- Função verdadeira das imagens sagradas
- Mas esta imagem deve ser conforme às leis cósmicas da figuração divina
- A meta da arte: transmitir uma mensagem espiritual — emoções estéticas
- Retidão formal e conteúdo na beleza
- Meta inicial didática da arte sagrada
- O naturalismo artístico viola a tradição
- Entender a noção de imagem em um sentido mais amplo (caso de Maharshi — noção de shakti)
- A sabedoria é interior, a arte é exterior, mas “os extremos se tocam”
- A teofania, o maior dos milagres
- Verdades e erros sobre a beleza
- A beleza, harmonia da diversidade
- A beleza de expressão prevalece sobre a beleza da forma?
- A forma prima a expressão
- Os moralistas e a beleza
- A beleza se reduz a uma simples questão de gosto?
- Fator objetivo da beleza; ela libera enquanto a feiúra aprisiona
- Arquétipo da beleza (seu modelo divino)
- A beleza manifesta uma realidade de amor, de desdobramento, de ilimitação, de equilíbrio, de beatitude, de generosidade
- Papel natural do gosto (afinidade com tal modalidade do belo)
- O belo, é útil? Duas vezes falso…
- O estetismo “clássico” e acadêmico: existe um só canon, uma só beleza ideal?
- Beleza e Bondade
- Beleza e conhecimento
- Beleza e vida espiritual, condições normais e condições no mundo moderno
- Estranha ausência da beleza em toda uma civilização (a moderna)
- Beleza interior: são termos contraditórios?
- O voto do dharmakara
- A noção de mito e o relato sagrado no budismo
- Exposição do voto do Bodhisattva Dharmakara
- Análise do voto
- Qualidade salvadora do Nome de Amitâbha, intenção, pureza do voto
- A rainha Vaidehi
- Vazio nirvânico e infância
- Resumo metafísico da questão
- O homem e a certeza
- Características essenciais da inteligência humana
- Papel da vontade e liberdade
- Aquilo que é certo e aquilo que não é
- O que resolve a incerteza humana