Para os místicos da Caxemira, Śiva, sendo inseparável de sua energia, é poder e fecundidade infinitos. Ele opera eternamente. A realidade treme de vida na forma de spanda, ato vibratório; a energia é, de fato, uma fonte que jorra eternamente, sempre em ação; ao vibrar, ela manifesta o diferenciado e é ao vibrar também que leva ao repouso no indiferenciado. A imagem da Roda de energias, preferida no sistema Krama, retrata o Todo como puro dinamismo. No centro da Roda reside o Coração Divino, cuja pulsação é propagada em energias radiantes que desdobram perpetuamente os níveis do universo e depois retornam para reabsorver no Centro para serem, não abolidas, mas de alguma forma transfiguradas.
Silburn (Hermes1:49) – Essência vivente
- Lilian Silburn
- Silburn (AGHinos:) – advaya e advaita
- Silburn (AGHinos:6-7) – Absoluto e Consciência
- Silburn (AGLT:38) – ignorância
- Silburn (AGLT:82-83) – vikalpa [conceituação]
- Silburn (AGP:13-16) – Estética de Abhinavagupta
- Silburn (AGP:16) – poesia
- Silburn (AGP:17-18) – quietude
- Silburn (AGP:Intro) – Xivaísmo de Caxemira