No śivaismo, o universo emana da energia da bem-aventurança [ananda].
“Assim que a bem-aventurança desperta”, escreve Abhinavagupta, “surge um jorro que se desdobra na energia da atividade”. Mais precisamente, a energia divina inseparável de Śiva é a consciência de Śiva do Si na forma de bem-aventurança, quando imperceptivelmente tende a se expandir a partir da plenitude indivisa e começa a vibrar espontaneamente com vistas à autoexpressão”. [Tantraloka III, 67-68] (extraído de Hermès I, p. 51)