Mas, de uma perspectiva cristã, não existe o mal absoluto. Nenhuma criatura está irremediavelmente perdida. Qualquer ato errado pode ser remediado pela reintegração, se esse for o desejo da criatura caída. Nesse caso, é uma questão de voltar atrás em estágios sucessivos, de desfazer por fragmentação o trabalho realizado sob o signo do mal e, assim, recuperar a inocência perdida.
Susini (FC:Intro) – o mal
[…] Se ela [a criatura] embarcou no caminho do mal, o processo é revertido, Baader ilustra seu raciocínio tomando como exemplo a tática de Mefisto de se colocar à disposição de sua futura presa, como um “instrumento”, e dar a Fausto todo o poder, declarando-se pronto para satisfazer qualquer desejo. Em um segundo estágio, Fausto não é mais do que o “colaborador” de Mefisto, seu companheiro, que toma a iniciativa em todos os empreendimentos, e Mefisto acaba sendo o “mestre” que tem sua vítima inteiramente a seu critério, reduzida à categoria de um mero objeto, um instrumento da vontade diabólica.
- Baader (FC:I.5) – ação liberadora
- Baader (FC:I.6) – o ser humano é em e por outro
- Baader (FC:I.6c) – aniquilação
- Baader (FC:I.7d) – o homem como órgão de Deus
- Baader (FC:I.8) – Nenhum ser vivo é uno
- Baader (FC:II.2) – interior-exterior
- Baader (FC:II) – Fermenta Cognitionis II
- Baader (FC:III) – Fermenta Cognitionis III
- Baader (FC:IV) – Fermenta Cognitionis IV
- Baader (FC:V.1) – forma e matéria