Um fenômeno é algo que ocorre no espaço tridimensional interpretado como a quarta dimensão vista serialmente como tempo.
tradução
Um fenômeno é algo que ocorre no espaço tridimensional interpretado como a quarta dimensão vista serialmente como tempo.
A realidade (númeno) é imóvel, ubíqua e permanente.
Se não houvesse memória não haveria nenhum Passado. Se não houvesse nenhum desejo ou medo não haveria nenhum Futuro. O Presente, renovado todo instante, somente permaneceria, e seria a eternidade pois não poderia haver nenhum Tempo.
Em nossa condição de existência só conhecemos o Passado e imaginamos o Futuro; o Presente nunca existiu para nós — pois é sempre uma memória antes que sejamos capazes de concebê-lo.
Têm o Passado e o Futuro qualquer realidade? Temos toda razão de perguntar. Pode o Passado ser nada mais que um truque da memória? Pode o Futuro ser nada mais que uma fabricação para o preenchimento do desejo? Pode haver qualquer coisa senão o eterno Presente?
Nosso conceito de Tempo, mas não nosso percepto, como algo em fluxo, é provavelmente enganoso. Além disso, se nós estivéssemos nele não poderíamos estar conscientes que estava fluindo; pelo menos o eu que percebe deveria estar na margem do rio, e seria portanto intemporal (fora do tempo). É muito mais provável, e outros realizaram isto, que nós mesmos estamos em movimento e que o que observamos é imóvel. Como planetas girando ao redor do sol, como elétrons girando ao redor do núcleo do átomo, nossa “vida” deveria ser uma órbita ao redor da realidade. Mas nossas percepções usam antolhos — só podem perceber um segmento por vez, uma instantânea visão de uma fatia da realidade, que construímos em uma continuidade, como um filme de cinema feito de “instantâneos”. Infelizmente tomamos cada fatia como uma coisa-em-si onde é meramente um segmento, a realidade relativa sendo a totalidade. Mas a totalidade não a totalização de fragmentos que só representa uma fração — pois só percebemos um aspecto, o que sabemos como exterior (e somente um, ou, no máximo, três, lados disso) do que quer que seja.
A diferenciação pode ser uma propriedade da dimensão temporal como experimentada por nós.
Vistos (pelo Observador 2 no Tempo 2) ortogonalmente às três dimensões do Espaço, Passado e Futuro se tornam Presente, e (pelo Observador 3 no Tempo 3) a multiplicidade se torna unicidade.
A quarta-dimensão, quando vista por nós serialmente como tempo (em oposição a seu aspecto total com a eternidade) produz a ilusão do fenômeno. (Se o tempo passageiro é ilusório, i.e. é a quarta dimensão do Espaço visto por nós em uma forma distorcida, que serialmente, é meramente vista como uma desgraça em seguida a outra, não sendo capaz de vê-la ortogonalmente a nossas dimensões a vemos como uma linha paralela a uma das dimensões — em realidade deve estar ortogonal a nosso mundo tridimensional, e o que nos parece ser serial é realmente em eternidade, fixo e “permanente”.)
Criamos o Tempo nós mesmos, como uma função de nosso aparato receptivo”, como Kant nos disse. O Tempo é um sentido imperfeito do Espaço. O Tempo é (1) Movimento na (2) Quarta-Dimensão.
“O Tempo é a quarta dimensão do Espaço”, como a Relatividade nos diz, uma dimensão ortogonal percebida em sucessão.
O dinamismo que conhecemos como “Vida”, e a consciência por conseguinte, são e permanecem quadrimensional.
A ciência é construída sobre o pressuposto arbitrário que o universo existe no Tempo e Espaço.
Não há nenhum tornar-se. TUDO É.
A ilusão de Movimento é devida a nossa inabilidade de ver todas as coisas ao mesmo tempo, ao fato que vemos uma coisa depois de outra. O movimento está em nossa psique.
Ritmos, ondulações, são talvez a curvatura do Tempo.
O tempo é a medida do Movimento. (É Movimento a interpretação de um ângulo da quarta dimensão?)
A tridimensionalidade é uma função de nossos sentidos. O tempo é a fronteira de nossos sentidos.
O que sabemos como nascimento e morte são um efeito de Tempo — e, como tal, necessariamente ilusório.
O tempo é a quarta dimensão percebida serialmente, i.e. como uma sucessão de fenômenos.
Vivemos na quarta dimensão sem percebê-la sensorialmente, mas é evidente por toda parte por inferência quando sabemos onde olhar para sinais dela.
A duplicação, o desenvolvimento de flocos de neve, gelo na janela, a simetria de ramos das árvores, crescimento de todos os tipos, radiação, eletromagnetismo, movimento, luz, talvez ondulação, são todos provavelmente manifestações da quarta dimensão.
Nossa psique existe na quarta dimensão, e nosso “liga sharira” (corpo composto que só vemos seccionalmente). O que vemos como um ou outro são segmentos tridimensionais de uma totalidade quadrimensional.
A próxima dimensão é a Eternidade (em seu aspecto temporal) e a infinidade (em seu aspecto espacial) em que tudo existe imutavelmente ou é variação infinita em um ponto. Esta é a quinta dimensão ou segunda dimensão do Tempo, mas Ouspensky afirma que cada dimensão superior é infinita para a dimensão imediatamente inferior a ela.
A sexta dimensão é aquela na qual toda possibilidade existe.
Duração (ou Eternidade) é o necessário ponto de Imobilidade do qual o tempo que passa é visto como tal.
Poderíamos não estar conscientes do tempo-que-passa se um elemento de nós não estivesse situado na Duração.
A Duração (Eternidade vista como tal) não é tanto o que o Tempo se torna quando é visto ortogonalmente quanto é o ponto do qual Tempo é visto ortogonalmente.
A Duração é a Torre Eiffel da qual é vista a planície do Campo de Marte som suas figuras móveis. Vista do topo da Torre Eiffel. de um ponto imóvel, de um dos infinitos números de pontos imóveis, a planície do Campo de Marte abaixo está coberta de objetos móveis. Movem-se aproximadamente à mesma velocidade, com referência ao topo da Torre Eiffel, seja aproximando-se de sua base ou afastando-se dela — assim como a luz viaja aproximadamente à mesma velocidade com referência a um observador seja o observador esteja movendo-se em sua direção ou afastando-se da fonte da luz (o experimento Michelson-Morley corrigido por Adams). A luz, por conseguinte, pareceria estar usando uma dimensão ortogonal àquelas do observador. (O fato que a luz se dê como duas coisas incompatíveis e separadas — uma ondulação e fótons — pode significar que sua forma quadrimensional é ondulatória enquanto manifesta-se tridimensionalmente como uma chuva de partículas.)
Mas talvez devêssemos tomar o elevador na Torre Eiffel se quiséssemos que a analogia da luz fosse correta, pois a velocidade do elevador seria imutável com referência aos observadores movendo-se em direção da Torre Eiffel ou afastando-se dela.
Se o tempo-que-passa for representado pelo movimento bidimensional no Campo de Marte, e a Duração pela Torre Eiffel ela mesma, qualquer movimento tridimensional (vertical) possa haver dentro dele (este do elevador por exemplo), tal movimento, sendo em outra dimensão, e portanto ortogonal a todos os outros, será constante em referência a todo movimento na planície do Campo de Marte.
Essa parte do universo que nossos sentidos nos permitem perceber é a parte tridimensional, e é vista em fatias.
O caráter ilusório do Tempo parece ter sido evidente para os filósofos gregos, em particular para Heráclito. Entretanto, tal conceito provou-se muito radical para a Ciência e a Religião, embora permanecesse implícito na filosofia e na metafísica e se tornasse explícito uma vez mais nas palavras de Kant: “Criamos o Tempo nós memos, como uma função de nosso aparato receptivo”. A evidência da filosofia não é suficiente para a Ciência, mas recentemente a Relatividade a estabeleceu na fórmula “Tempo é a quarta dimensão do Espaço” e “O universo é uma Espaço-Tempo continuum”. O fundamento foi por conseguinte cortado sob os pés dos cientistas positivistas, embora somente os grandes homens o realizaram de vez, ou ainda o realizam.
No entanto o Tempo (e o Espaço) é tão fundamental para nossa visão que a maioria de nossas concepções permanecem baseadas sobre uma ilusão provada.
Como, por exemplo, pode-se “sobreviver” à morte se a morte implica a desintegração do «aparato receptivo» que fabrica o Tempo? Qualquer conceito, sobrevivência, reencarnação, ou outro, que implica a noção que Tempo é algo fora de nós mesmos, algo que segue se aqui estamos ou não, é evidentemente absurdo.
Não deveriam todas nossas ideias ser sujeitas imediatamente a este teste e descartadas se nossa noção de Tempo é encontrada estar implícita nelas? Não é isto a revalorização inicial à qual todos nossos valores deveriam ser submetidos?
Parece claro que os aspectos invisíveis de nós mesmos devem estar em uma dimensão além, e a dimensão superior seguinte às três que conhecemos é a Quarta.
A única forma da Reencarnação que parece ser compatível com o que somos capazes de compreender do universo é melhor denominada Recorrência.
Poderia, de fato, ser suposto que nossas vidas recorrem eternamente, e poderia ser que tal fosse o sentido na qual o que se tornou a doutrina popular da Reencarnação foi compreendida e admitida pelos Mestres e pelo Senhor Buda ele mesmo. (Se a popular doutrina antedata os Mestres, como é provável, então parecendo endossá-la, eles visavam o sentido de Recorrência a ser compreendido por aqueles poucos que poderiam ser capazes de apreender tal conceito esotérico, Evidência, real ou imaginária, pois esta interpretação, pode ser encontrada nos sutras.)
Mas a Recorrência implica um fator-temporal, uma repetição do filme que constitui nossa vida, um reviver de cada um dos inumeráveis “quadros” ou fatias (segmentos) que constituem nossa totalidade (até onde a conhecemos), a re-experiência da totalidade serialmente ou como “uma-danação-após-outra”, e para tal um aparato-receptivo (como Kant nos descreveu) com percepções de sentidos para recriar tempo seria necessário. De fato o aparato-receptivo, i.e. cada ser humano, tendo materializado tridimensionalmente, deve existir eternamente na dimensão ortogonal de cada momento de sua materialização. (A interseção do Tempo e da Eternidade sendo o Momento, aquela do Momento e da Eternidade deve ser o Tempo, e aquela do Tempo e do Momento deve ser a Eternidade.)
O aparato-receptivo, portanto, existe na Eternidade e também opera aí, de modo que a ilusão de uma “vida” consecutiva deveria também ser eterna.
O conceito de Tempo como uma curvatura — e como poderia ser de outro modo? — faz de cada “vida” um completo círculo, auto-criado como uma característica inerente do Tempo, e necessariamente assim. Um círculo, não tendo início nem fim, estendido em duas dimensões, deve continuar indefinidamente, repetindo a si mesmo como um aspecto da eternidade. Mas se estendido em três dimensões se torna automaticamente capaz de variações infinitas.
Em ambos conceitos, que são diferentes aspectos da mesma verdade relativa, a Recorrência eterna parece ser não meramente possível mas bastante inevitável.
original
A phenomenon is something that occurs in three-dimensional space interpreted with the fourth dimension seen serially as time.
Reality (noumenon) is motionless, ubiquitous, and permanent.
If there were no memory there would be no Past. If there were no desire or fear there would be no Future. The Present, renewed every instant, alone would remain, and it would be eternity for there could be no Time.
In our existing condition we only know the Past and imagine the Future; the Present never exists for us—for it is always a memory before we are able to conceive it.
Have the Past and the Future any reality? We have every reason to ask. May the Past not be merely a trick of memory? May the Future not be only a fabrication for the fulfillment of desire? Can there be anything but an eternal Present?
Our concept of Time, but not our percept, as of something in flux, is probably mistaken. Besides, if we were in it we could not be aware that it was flowing; at least the “I” that perceives would have to be on the bank of the river, and would therefore be intemporal (outside time). It is much more probable, and others have realised it, that we ourselves are in movement and that what we observe is immobile. Like planets circling round the sun, like electrons round the nuclei of the atom, our “life” should be an orbit round reality. But our perceptions wear blinkers—they can only perceive one segment at a time, a split-second vision of a slice of reality, which we build up into a continuity, like a cinema-film made up of “stills.” Unfortunately we take each slice as a thing-in-itself whereas it is merely a segment, the relative reality being the totality. But the totality is not the totalisation of fragments which only represent a fraction—for we only perceive one aspect, what we know as the outside (and only one, or, at most, three sides of that) of anything whatsoever.
Differentiation may be a property of the Time-dimension as experienced by us.
Seen (by Observer 2 in Time 2) at right angles to the three dimensions of Space, Past and Future become Present, and (by Observer 3 in Time 3) the manifold becomes unicity.
The fourth-dimension, when seen by us serially as time (as opposed to its total aspect which is eternity) produces the illusion of phenomena. (If passing-time is illusory, i.e. is the fourth dimension of Space seen by us in a distorted form, which is serially, it is merely seen as one-damn-thing-after-another—for, not being able to see it at right-angles to our own dimensions we see it as a line parallel to one of them— in reality it must be at right-angles to our tridimensional world, and what seems to us to be serial is really in eternity, fixed and “permanent.”)
“We create Time ourselves, as a function of our receptive apparatus,” as Kant told us. Time is an imperfect sense of Space. Time is (1) Motion in (2) the Fourth Dimension.
“Time is the fourth dimension of Space,” as Relativity tells us, a dimension at right-angles perceived in succession.
The dynamism we know as “Life,” and consciousness thereof, are and remain four-dimensional.
Science is built on the arbitrary assumption that the universe exists in Time and Space.
There is no becoming. ALL IS.
The illusion of Motion is due to our inability to see every thing at once, to the fact that we see one thing after another. The motion is in our psyche.
Rhythms, undulations, are perhaps the curvature of Time.
Time is the measure of Motion. (Is Motion the interpretation of an angle in the fourth dimension?)
Three-dimensionality is a function of our senses. Time is the boundary of our senses.
What we know as birth and death are an effect of Time— and, as such, necessarily illusory.
Time is the fourth dimension perceived serially, i.e. as a succession of phenomena.
We live in the fourth dimension without perceiving it sen-sorially, but it is evident everywhere by inference when we know where to look for signs of it.
Duplication, the development of snow-flakes, window-frost, the symmetry of branches of trees, growth of all kinds, radiation, electro-magnetism, motion, light, perhaps undulation, are all probably manifestations of the fourth dimension.
Our psyche exists in the fourth dimension, and our “linga sharira” (composite body which we can only see sectionally). What we see of one another are three-dimensional segments of a four-dimensional totality.
The next dimension is Eternity (in its time-aspect) and Infinity (in its space-aspect) in which everything exists immutably or is infinite variation at one point. This is the fifth dimension or the second dimension of Time, but Ouspensky states that each higher dimension is infinity for the dimension immediately below it.
The sixth dimension is that in which every possibility exists.
Duration (or Eternity) is the necessary point of Immobility from which Passing-time is seen as such.
We could not be aware of Passing-time if an element of us were not situated in Duration.
Duration (Eternity seen as such) is not so much what Time becomes when it is seen at right-angles as it is the point from which Time is seen at right-angles.
Duration is the Eiffel Tower from which is seen the plane surface of the Champ de Mars with its moving figures. Seen from the top of the Eiffel Tower, from a motionless point, from one of an infinite number of motionless points, the plane surface of the Champs de Mars beneath is covered with moving objects. They move at approximately the same speed, with reference to the top of the Eiffel Tower, whether they are approaching its base or going away from it—just as light travels at approximately the same speed with reference to an observer whether the observer is moving towards or away from the source of the light (the Michelson-Morley experiment corrected by Adams). Light, therefore, would seem to be using a dimension at right-angles to those of the observer. (The fact that light is found to be two separate and incompatible things—an undulation and photons—might mean that its four-dimensional form is undulatory whereas it manifests tridimensionally as a shower of particles.)
But perhaps we should take the lift in the Eiffel Tower if we wish the light–analogy to be correct, for the speed of the lift will be unchanged with reference to observers moving towards the Eiffel Tower or away from it.
If Passing-time be represented by the two-dimensional movement of the Champ de Mars, and Duration by the Eiffel Tower itself, whatever three-dimensional (vertical) movement there may be within it (that of the lift for example), such movement, being in another dimension, and so at right-angles to all others, will be constant in reference to all movement on the plane surface of the Champ de Mars.
That part of the universe which our senses allow us to perceive is the tridimensional part, and is seen in slices.
The illusory character of Time appears to have been evident to the Greek philosophers, in particular to Heraclitus. However, such a concept proved too radical for Science and Religion, though it remained implicit in philosophy and metaphysics and became explicit once more in the words of Kant: “We create Time ourselves, as a function of our receptive apparatus.” The evidence of philosophy is insufficient for Science, but in recent years Relativity has established it in the formulae “Time is the fourth dimension of Space,” and “The universe is a Space-Time continuum.” The ground was thereby cut from under the feet of positivist scientists, though only the great men realised it at once, or have yet realised it.
Nevertheless Time (and Space) are so fundamental to our outlook that most of our conceptions remain based upon a proven illusion.
How, for instance, can we “survive” death if death implies the disintegration of the “receptive apparatus” which fabricates Time? Any concept, survival, reincarnation, or other, that implies the notion that Time is something outside ourselves, something that goes on whether we are here or not, is evidently absurd.
Should not all our ideas be subjected immediately to this test and discarded if our notion of Time is found to be implicit in them? Is not this the initial revaluation to which all our values should be submitted?
It seems clear that the invisible aspects of ourselves must lie in a further dimension, and the next higher dimension to the three that we know is the Fourth.
The only form of Reincarnation that seems to be compatible with what we are able to understand of the universe is better termed Recurrence.
It could, in fact, be supposed that our lives recur eternally, and it might be that such was the sense in which what became the popular doctrine of Reincarnation was understood and admitted by the Masters and by the Lord Buddha himself. (If the popular doctrine antedates the Masters, as is probable, then in appearing to endorse it they intended the sense of Recurrence to be understood by those few who might be capable of grasping such an esoteric concept. Evidence, real or imaginary, for this interpretation, can be found in the sutras.)
But Recurrence involves a time-factor, a repetition of the film which constitutes our life, a reliving of each one of the innumerable “stills” or slices (segments) which make up our totality (in so far as we know it), the re-experiencing of that totality serially or as one-damn-thing-after-another, and for that a receptive-apparatus (as Kant described us) with sense perceptions to recreate time would be necessary. In fact such a receptive-apparatus, i.e. every human being, having materialised tridimensionally, must exist eternally in the dimension at right-angles in every moment of its materialisation. (The intersection of Time and of Eternity being the Moment, that of the Moment and of Eternity must be Time, and that of Time and the Moment must be Eternity.)
The receptive-apparatus, therefore, exists in Eternity and so operates therein, so that the illusion of a consecutive “life” should be eternal also.
The concept of Time as a curvature—and how could it be otherwise?—makes each “life” a complete circle, self-created as an inherent characteristic of Time, and necessarily such. A circle, having neither beginning nor end, extended in two dimensions, must continue indefinitely, repeating itself as an aspect of eternity. But if it be extended in three dimensions it becomes automatically capable of infinite variations.
In both concepts, which are different aspects of the same relative truth, eternal Recurrence appears to be not merely possible but quite inevitable.