Em algumas páginas gostaria de considerar como ME apareceu o fato, que entre todas as místicas que podem nos dar a conhecer nossa ciência das religiões, a mística persa se caracteriza como tendo sempre tendido à expressão musical e como não tendo encontrado sua expressão acabada senão nesta. A sorte da música no Islã não seguiu, ao longo dos séculos, o mesmo curso que no Ocidente; sem dúvida porque aqueles que condenavam o uso não viam nela senão uma diversão profana. Em revanche, o que nossos místicos produziram, é algo como o equivalente do que chamamos música sagrada; e a razão é tão profunda que, se a compreendemos, toda música, na condição que seja dada a sua finalidade suprema, nos aparecerá como não podendo ser senão uma música sagrada. Mas não está aí um novo paradoxo?
Corbin (Irã) – Do sentido musical da mística persa
- Corbin (HL) – Luz Verde
- Corbin (HL) – mandala
- Corbin (HL) – O “noûs” de Hermes e o Pastor de Hermas
- Corbin (Ibn Arabi:67-69) – Sufismo
- Corbin (Ibn Arabi) – A dupla dimensão dos seres
- Corbin (Ibn Arabi) – A Imaginação criadora como teofania
- Corbin (Ibn Arabi) – A imaginação criadora no sufismo de Ibn Arabi
- Corbin (Ibn Arabi) – A Oração do Heliotropo
- Corbin (Ibn Arabi) – A trajetória vital de Ibn Arabi e seus símbolos