Em algumas páginas gostaria de considerar como ME apareceu o fato, que entre todas as místicas que podem nos dar a conhecer nossa ciência das religiões, a mística persa se caracteriza como tendo sempre tendido à expressão musical e como não tendo encontrado sua expressão acabada senão nesta. A sorte da música no Islã não seguiu, ao longo dos séculos, o mesmo curso que no Ocidente; sem dúvida porque aqueles que condenavam o uso não viam nela senão uma diversão profana. Em revanche, o que nossos místicos produziram, é algo como o equivalente do que chamamos música sagrada; e a razão é tão profunda que, se a compreendemos, toda música, na condição que seja dada a sua finalidade suprema, nos aparecerá como não podendo ser senão uma música sagrada. Mas não está aí um novo paradoxo?
Corbin (Irã) – Do sentido musical da mística persa
- Corbin (II1) – Islame Iraniano I
- Corbin (II2:41) – le theo-sophos
- Corbin (II2) – Islame Iraniano II
- Corbin (II2) – Theosophos
- Corbin (II3) – Islame Iraniano III
- Corbin (II4) – Islame Iraniano IV
- Corbin (IP:147-150) – l’ascension céleste du Prophète (Mi’râj, Qorân 17:1)
- Corbin (Irã:231-232) – Zarathoustra prophète
- Corbin (Irã) – O Irã e a Filosofia
- Corbin (Irã) – Filosofia profética e metafísica do ser