(O mundo) é para si mesmo seu próprio véu, de maneira que ele não pode ver Deus do fato mesmo que ele se vê; ele não pode jamais de desfazer por si mesmo de seu véu, mesmo sabendo que a ele se fixa, por sua dependência, a seu Criador. É que o mundo não participa da autonomia do Ser essencial, de tal modo que não O concebe jamais. Sob este aspecto, Deus permanece sempre desconhecido, pois o efêmero não tem apreensão sobre isto (quer dizer o eterno).
Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §14
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §16
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §17
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §18
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §19
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §2
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §20
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §21
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §22
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §3
- Ibn Arabi (SP) – Da sabedoria divina no verbo adâmico §4