Goethe Fausto

Goethe — FAUSTO

A criação da obra ocupou quase a vida inteira do autor. A primeira versão escrita em 1775, era um esboço entitulado “Urfaust” (Proto-Fausto), um outro rascunho foi realizado em 1791: “Faust, ein Fragment” (Fausto, um fragmento), ambos não foram editados na época.

Só em 1808 foi terminada e publicada como “Faust, eine Tragödie” (Fausto, uma tragédia). Em 1826 iniciou a segunda parte, que foi publicada postumamente em 1832 como “Faust. Der Tragödie zweiter Teil in fünf Akten” (Fausto. Segunda parte da tragédia, em cinco atos). O livro Fausto de W.F.Goethe influenciou tanto escritores quanto compositores clássicos.

O escritor Gérard de Nérval começou a traduzir para o francês em 1828 o”Fausto” de Goethe, estava então com 20 anos quando fez a tradução na qual Berlioz se baseou para criar a sinfonia A Danação de Fausto. Há quem diga que esta tradução foi aprovada por que que ainda estava vivo , pois veio a morrer em 1832. É considerada por alguns como sendo a melhor tradução francesa.

O diplomata português Agostinho de Ornelas realizou a primeira tradução para a língua portuguesa em verso por volta da década de 1860. Existe publicação desta obra datada de 1867 pela Typografia Franco-portugueza.

Franz Lizt compôs a Sinfonia Fausto em três movimentos (em alemão: Eine Faust-Simphonie in drei Charakterbildern), ou simplesmente “Sinfonia Fausto”, da qual existem fragmentos datados de 1840, porém a sinfonia foi escrita em Weimar em 1854, e estreou em 1857. Foi revista nos anos seguintes, e adicionado no final um Chorus Mysticus onde as palavras de Fausto (Parte II). Em 1880, Liszt adicionou mais dez compassos no segundo movimento.

Robert Schumann escreveu a obra Cenas do Fausto de Goethe, para coro e orquestra, e há também outras sinfonias Fausto criadas por demais compositores. (Colaboração de Antonio Carneiro)

Além da breve exposição abaixo de Y. Centeno, “Literatura e Alquimia”, recorrendo à tradição alquímica e à magia para uma interpretação do Fausto, recomendamos as seguintes referências, entre as quais a lenda original FAUST.
*Y. CENTENO SOBRE «FAUSTO»

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