Ananda Coomaraswamy: PENSAMENTO VIVO DE BUDA
O Arahant, o HOMEM PERFEITO, é aquele cujo “si-mesmo” (self) é domado (atta-danto), cujo “si-mesmo” foi despojado (atta-jaho); seu fardo foi deposto (ohita-bharo); o que tinha a fazer, foi feito (katam-karaniyam). A ele são aplicáveis todos os epítetos dados ao próprio Buda, que não tem mais qualquer nome pessoal1; é “liberto” (vimutto); é extinto (nibutto); para ele não há mais porvir; obteve o repouso da fadiga (yoga-k-kheman); é “desperto” (buddho) — epíteto que se aplica a todo Arahant e não somente a Buda, por excelência —; é imutável (anejo); é “Ariano”; não é mais um discípulo (sekho), é um Mestre (asekho).
Marco Pallis: LUZES BÚDICAS — O HOMEM PERFEITO