Schuon (OC) – Olho do Coração

Resumo com base naquele oferecido pelo site francês de Schuon (L’Oeil du cœur), sobre o qual estaremos estendendo os tópicos com citações traduzidas diretamente da obra.

Índice

  • Prefácio
    • Do preconceito racionalista
    • Questão das provas doutrinais
    • Do meio de expressão do conhecimento metafísico
    • O ponto de partida de uma doutrina deve ser definitivo, estático, dogmático, se se quer
    • O erro do racionalismo
    • A Verdade quer ser “vista” e não simplesmente “pensada”
  • Metafísica e Cosmologia
  • Formas do espírito
    • Cristianismo e Budismo
      • Analogias notáveis e no entanto grandes diferenças entre as duas religiões
      • Rejeição da religião precedente
      • Caráter integralmente iniciático das duas religiões
      • Função de universalização de uma ideia até aqui comprimida em uma forma não suscetível de expansão
      • Ausência da língua sagrada propriamente dita nas duas religiões
      • Quais são os quatro dons divinos legados pelo Buda?
    • O mistério do Bodhisattva
      • Ponto de partida humano do Budismo: o sofrimento
      • Distinção, pelo Budismo primitivo, entre um Samyaksam-Buddha e um Pratyeka-Buddha
      • Aspectos fundamentais do Budismo
      • Da autenticidade das Sutras mahayanicas
      • Do ideal mahayanico do Boddhisattva
      • Perigo de egoismo na preocupação com a liberação pessoal do momento que se torna o único motivo de uma tradição
      • Maravilhosa síntese entre as vias devocional e sapiencial na doutrina de Shinran
      • Distinção a fazer entre o Bodhisattva pessoal e transmigrador e o Bodhisattva celeste ou universal
      • Da objeção que a gnose do Bodhisattva não é aquela do Buda
      • Diferença entre o Nirvâna e o Parinirvâna
      • Os Bodhisattvas não podem ser mais que arcanjos ?
      • A iniciativa da eclosão de um Bodhisattva vem do homem ou do Logos celeste ?
      • Distinção dos três Nirvânas, ou três graus de extinção
      • De um elemento suspeito, no Mahâyâna, concernindo o ideal do Bodhisattva
      • Bodhisattva e Pratyeka-Buddha
      • Da qualidade de Arahant
      • A hesitação do Buda a divulgar a Revelação
      • O mundo tem um fim mas não começo no Budismo ?
      • Papel da linguagem no Budismo:: desencadear um “ser” ao invés de um “pensar”
    • Notas elementares sobre o enigma do Koan
      • Definição do koan, fórmula intencionalmente absurda
      • Mas porque um koan difere de um outro koan ?
      • Com efeito, o koan tem um sentido
      • Algumas notas sobre as intenções e os meios do Zen em geral
      • Permanência e impermanência
    • Imân, Islâm, Ihsân
      • Dos três elementos fundamentais da qualidade de muçulmano
      • Significações profundas do imân e do islâm
      • Porque é que o termo islâm e não imân serviu de denominação à religião muçulmana ?
      • Do ihsân como realização consciente, ativa, imediata, das relações que existem entre o Princípio e a manifestação
    • Intelectualidade e civilização
      • Intelectualidade verdadeira e ciência exata
      • Dos valores muito relativos pelos quais vive — ou melhor morre — esta civilização
      • Há duas possibilidades: civilização integral, espiritual, implicando abusos superstições, e civilização fragmentária, materialista, progressiva, implicando — muito provisoriamente — ceras vantagens terrestres, mas excluindo o que constitui a razão suficiente e o fim último de toda existência humana.
  • Vida espiritual
    • Dos modos da realização espiritual
      • A via da ação, sua relação com o “medo”
      • Da forma mais direta da ação desinteressada
      • Da integração do trabalho na espiritualidade e das indicações que ela implica
      • A via do amor, aspecto doutrinal
      • O termo islâmico de mahabbah não é, sob qualquer relação, sinônimo daquele de bhakti
      • A via do conhecimento ou do “poder” natural de contemplar as Realidades transcendentes
      • Diferença da via do amor
      • Da indiferença que os santos, tanto orientais quanto ocidentais, tem por vezes parecido testemunhar pelas misérias do mundo onde viviam
      • Do papel secundário do raciocínio no conhecimento metafísico
      • Das qualidades que são indispensáveis para a espiritualidade em geral
    • Microcosmo e símbolo
    • Da oração e da integração dos elementos psíquicos
      • Ponto de vista antropomórfico e sentimental da oração ?
      • O intelecto, do momento que é de essência universal, penetra necessariamente todo o ser
      • Da integração necessária dos elementos psíquicos
      • Não há espiritualidade sem grandeza e sem beleza
      • Da transmutação do sentimento e do desejo pela ideia
      • “Antes” que tivéssemos formulado nossas preces, as respostas divinas “estavam” na eternidade
    • Transgressão e purificação
      • Diversas maneiras de apresentar a transgressão segundo as doutrinas tradicionais
      • Há mesmo diferenças nas diversas teologias semitas
      • O que é a infração no pensamento hindu ?
      • A ideia de transgressão ou de pecado nada mais é que ilusão e sentimentalidade?
      • Participação nas tendências cósmicas do ato (ação ou omissão)
      • Da ideia cristã do pecado original
      • Da ignorância “cardíaca” como condição fundamental da transgressão
      • Significação esotérica do pecado original
      • Da questão da perfeição — ou imperfeição — do Homem-Deus
      • Dos ritos purificatórios
      • A ablução muçulmana e a confissão cristã
      • Só o Conhecimento pode liberar os liames da ação
    • Do sacrifício
    • O duplo obstáculo
      • A paixão e o orgulho, dupla enfermidade da natureza caída
      • A paixão, é preferir o mundo a Deus, o orgulho é preferir a si mesmo a Deus
      • Da mistura possível de humildade e de orgulho
      • Qual a boa atitude diante de uma humilhação
      • Da assimilação do orgulho à asneira pela opinião popular
      • Da suficiência e da pretensão
      • Paixão e beleza, inteligência e orgulho
      • Quando o misticismo volitivo e sentimental afirma que todo homem é orgulhoso
      • A paixão e o orgulho, misturados às aspirações espirituais mais elevadas, se tornam a abominação
    • Da mediação
      • A mediação não possui a virtude de provocar por ela mesma iluminações
      • Dos três graus de toda via espiritual: purificação, desabrochar, união
      • O pensamento da morte ajuda o homem a se livrar dos apegos terrestres
      • O temor a Deus estimula nossa vontade para nos abrir à graça
      • A contemplação das Perfeições divinas nos aproxima de Deus
      • Calma e paz da alma, e fervor
      • Do discernimento entre o Real e o irreal
      • Da concentração unitiva
      • Esta graduação das atitudes espirituais corresponde à natureza das coisas

Frithjof Schuon