Deus é portanto o Espelho no qual tu te vês a ti-mesmo, como tu és Seu espelho no qual Ele contempla Seus Nomes [certas edições do texto adicionam: “e seus princípios”]. Ora, estes não são nada além de Ele-mesmo, de sorte que a realidade se inverte e se torna ambígua. Alguns de nós implicam em seu conhecimento (de Deus) a ignorância e citam a este respeito a palavra [do califa Abu Bakr]: “Apreender que se é impotente para conhecer o Conhecimento é um conhecimento.” Mas há entre nós alguém que conheça [verdadeiramente], e não pronuncie estas palavras; seu conhecimento não implica uma impotência para conhecer; implica o inexpressável; e é este último que realiza o conhecimento mais perfeito de Deus.